Adultos

Lição 10 - A Ceia do Senhor — A segunda ordenança da Igreja VI

ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE - IEADERN - Congregação Ebenézer - Pólo Setor 24

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O CORPO DE CRISTO - origem, natureza e vocação da Igreja no mundo

COMENTARISTA: José Gonçalves

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 10 – A SEGUNDA ORDENANÇA DA IGREJA: A CEIA DO SENHOR

Nesta aula, veremos a finalidade da segunda ordenança instituída por nosso Senhor Jesus Cristo à sua Igreja. A Ceia do Senhor trata-se de uma celebração da comunhão do crente com Cristo. Enquanto esteve com seus discípulos, o Mestre os instruiu a todas as vezes que se reunissem para comer o pão e o cálice em memória da sua morte, este cerimonial seria uma forma de anunciarem os benefícios espirituais do seu sacrifício sobre a cruz (1 Co 11.23-26)1. Assim, encontramos na celebração da Ceia do Senhor um significado profundo, que todo cristão deve compreender.

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

A NATUREZA DA CEIA DO SENHOR NA TRADIÇÃO CRISTÃ

A lição desta semana trata da segunda ordenança dada a Igreja. A Santa Ceia do Senhor, instituída pelo próprio Jesus na noite em que foi traído (1 Co 11.23), é realizada nas igrejas de cunho cristão desde a descida do Espírito Santo em Atos 2. Contudo, ao passo que as tradições cristãs ao longo do tempo realizavam suas reuniões para participarem da Ceia do Senhor em seus templos, algumas distorções foram criadas por determinados círculos doutrinários que alienaram-se do real sentido dessa grande cerimônia.

Como primeiro desvio doutrinário temos a transubstanciação, doutrina defendida pela igreja católica. Nesse entendimento, tanto o pão como o vinho possuem uma mudança em sua substância quando consagrados no ato da Santa Ceia. Em 1215 d.C. no Concílio de Latera (também conhecido como o Quarto Concílio Laterano), isso foi estabelecido. Trans + substantia equivale a declarar que, no momento da Ceia, o pão e o vinho transformam-se no corpo e no sangue de Jesus. Isso foi reafirmado no Concílio de Trento (1545-1563).

Outro desvio a ser combatido é o ensino da Consubstanciação, que também causa problemas no real sentido da Santa Ceia, pois ensina que, de alguma forma, o pão e o vinho da Ceia contêm o corpo e o sangue de Jesus, fugindo totalmente daquilo que a Palavra de Deus nos ensina. Essa doutrina é atrelada originalmente a Berengário de Tours, como um dos primeiros defensores dessa tese.

Contudo, uma leitura atenciosa e fiel às Sagradas Escrituras nos livra de tais dogmas criados através de pensamentos imaginários ao longo dos séculos. O entendimento correto que devemos ter em relação a Santa Ceia é de compreendê-la como um memorial, pois é isto o que a Bíblia ensina em 1 Co 11.24,25, isto é, o pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus, nosso Salvador. Ou seja, isso está espiritualmente presente quando sua igreja celebra a Ceia do Senhor.

Na Santa Ceia do Senhor nos reunimos para celebrar um grande marco e memorial que nos livrou da condenação eterna. Ao partirmos o pão, apontamos para o sacrifício vicário de Cristo na cruz do calvário, através do qual Ele se entregou por nós. Ao bebermos o suco de uva (representando o vinho) somos lembrados do sangue que foi vertido para a remissão de nossos pecados.

Destaque

A Ceia do Senhor é um ato de suma importância, em si mesmo e na vida do crente. Ela não é um mero símbolo, mas sim uma das verdades centrais da nossa fé. A Santa Ceia lembra a paixão e a morte de Cristo em nosso lugar, bem como a sua segunda vinda. Tendo em vista suas verdades bíblico-teológicas, cabe-nos tomar assento à mesa do Senhor com solenidade e redobrada reverência.

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

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