ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, comunhão e fé: a base para o crescimento da Igreja em meio às perseguições
COMENTARISTA: José Gonçalves
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 4 – UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO
A igreja em Jerusalém era cheia do Espírito Santo.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da igreja em Jerusalém, analisaremos hoje a plenitude do Espírito Santo existente naquela igreja local.
- A igreja em Jerusalém era cheia do Espírito Santo.
I – A DISPENSAÇÃO DA GRAÇA É A DISPENSAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
- Continuando o estudo da igreja em Jerusalém, o modelo a ser seguido por todas as igrejas locais, analisaremos hoje outro aspecto importante seu, qual seja, a plenitude do Espírito Santo que nela havia.
- Ao término do Seu ministério terreno, o Senhor Jesus fez questão de dar instruções aos Seus discípulos sobre nova realidade espiritual que se apresentaria, sobre a nova etapa do plano da salvação da humanidade que adviria com a consumação da obra que o Pai Lhe dera, que seria a redenção da humanidade mediante o Seu sacrifício vicário na cruz do Calvário.
- Após a celebração da Páscoa e a instituição da Ceia do Senhor e, em sequência, a lição de humildade dada no lavapés, Cristo diz aos discípulos que havia chegado a hora da glorificação do Filho do homem e que, depois, o Senhor haveria de subir aos céus para preparar lugar aos que cressem n’Ele (Jo.13:31-14:3).
- Iniciar-se-ia, então, um tempo em que os discípulos, sem estar na companhia física de Jesus, deveriam dar prosseguimento à Sua obra, seguindo o Caminho, que era o próprio Jesus, caminho este que conduziria à vida eterna (Mt.7:13,14); a Verdade, que era o próprio Jesus, testificado pelas Escrituras (Jo.5:39), pois a Palavra é a verdade (Jo.17:17) e a Vida, que era o próprio Jesus, que reatava a comunhão entre Deus e os homens, trazendo-lhes vida eterna (Jo.3:16; 5:24).
- Este seguir o Caminho, a Verdade e a Vida, que nada mais é que seguir a Jesus (Jo.14:6) constitui a vida espiritual, a vivificação em Cristo, como o próprio Senhor propusera em Seu ministério (Mt.10:238; 16:24; Mc.8:34; Lc.9:23; 14:27).
- Para tanto, porém, Cristo já mostra que seriam necessárias duas condições: a primeira, seria a glorificação do Filho do Homem, ou seja, a Sua morte vicária na cruz do Calvário, quando Ele Se faria a propiciação dos pecados de todo o mundo (I Jo.2:2); a segunda, a vinda do Espírito Santo, para que ficasse com os discípulos e nos discípulos (Jo.14:16-18; 16:17).
- Durante toda a história da humanidade, vemos a atuação das três Pessoas da Trindade no sentido de concluir o plano de salvação. O momento crucial deste plano inicia-se com a própria humanização do Filho de Deus, enviado pelo Pai e gerado por obra e graça do Espírito Santo (Lc.1:35).
- Percebemos, portanto, que o Espírito Santo promove a geração de Jesus no ventre de Maria, ao mesmo tempo em que o Pai envia o Filho e Este aceita vir ao mundo, como homem, para fazer a vontade do Pai (Hb.10:9).
- Mas o Espírito Santo não se limitou a gerar Jesus homem no ventre de Maria, mas, também, ungiu-O para que pudesse realizar a Sua obra (Lc.4:18-21; At.10:38), o que vemos, perfeitamente, figurado no batismo do Senhor (Mt.3:16).
- Depois da ressurreição, já glorificado, Jesus sopra sobre os discípulos, a fim de que recebessem o Espírito Santo (Jo.20:22), numa clara demonstração de que seria impossível a vida com o Pai e com o Filho (Jo.14:23) se ausente estivesse o Espírito Santo.
- Mas isto ainda era insuficiente, tanto que o Senhor mandou que os discípulos não iniciassem a obra para a qual haviam sido chamados enquanto não fossem revestidos de poder (Lc.24:49), o que nada mais era senão o batismo com o Espírito Santo, como se verificou, posteriormente, no dia de Pentecostes (At.2:1-4).
- Jesus era o Cristo, ou seja, o Ungido, precisamente porque possuía a plenitude do Espírito Santo. O profeta Isaías já predissera que o Messias teria os “sete Espíritos de Deus” (Ap.1:4; 3:1; 4:5; 5:6), ou seja, o Espírito em toda a Sua plenitude (Is.11:1,2).
- Jesus é a luz do mundo (Jo.9:5) e isto era prefigurado no tabernáculo pelo castiçal de ouro, que possuía sete braços, simbolizando, precisamente, a plenitude do Espírito Santo em Cristo (Ex.25:31-39; 37:17-24).
- Ora, como os discípulos de Jesus tinham de ser, também, luzes do mundo (Mt.5:14), devendo refletir a luz de Cristo (Fp.2:15), imperioso que também tivessem a plenitude do Espírito Santo em suas vidas.
- Em Suas últimas instruções, Cristo deixa claro que agora se estabeleceria uma nova forma de relacionamento entre Deus e os homens. Pago o preço pelos pecados do mundo no Calvário, a fé em Jesus traria o perdão dos pecados e a justificação (Rm.5:1), e, deste modo, haveria comunhão entre Deus e o salvo, vindo o Espírito Santo a habitar nele.
- Deste modo, haveria o fim da separação entre Deus e o homem, ocasionando o surgimento de uma nova criatura (II Co.5:17), que passa a produzir o fruto do Espírito (Gl.5:22) e que peregrina sobre esta Terra aguardando morar para sempre com o Senhor nos céus (I Pe.1:3,4,17).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO