ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2023
Adolescentes: : A HISTÓRIA DO POVO ESCOLHIDO
COMENTARISTA: THIAGO PANZARIELLO
COMENTÁRIO: PROF.ª JACIARA DA SILVA
LIÇÃO Nº 11 – UM REINO DIVIDIDO
Para refletir
“E andou em todos os caminhos de Jeroboão, filho de Nebate, como também nos pecados com que ele tinha feito pecar a Israel, irritando ao Senhor Deus de Israel com as suas vaidades.” (1 Rs 16.26 - ACF).
Quando os homens abandonam a Deus, eles serão deixados para atormentar uns aos outros. Aspirantes ao poder, orgulhosos arruínam uns aos outros. Onri lutou com Tibni alguns anos. Embora nem sempre entendamos as regras pelas quais Deus governa nações e indivíduos em sua providência, podemos aprender lições úteis da história diante de nós.
Quando tiranos se sucedem, e massacres, conspirações e guerras civis, podemos ter certeza de que o SENHOR tem uma controvérsia com o povo por seus pecados; eles são chamados em voz alta para se arrepender e tornar-se a Deus.
Muitos homens iníquos foram homens de poder e renome; construíram cidades e seus nomes são encontrados na história; mas eles não têm nome no Livro da Vida.
Texto Bíblico em estudo: 1 Rs 12.1-5,12-17.
Roboão e a divisão do Reino
Após a morte de Salomão em 931 a.C., seu filho Roboão subiu ao trono (1 Rs 11.43). Ele foi o principal responsável pela divisão do reino em duas partes: o reino do Norte (Israel) e o reino do Sul (Judá). A fatídica história de insensatez desse rei nos mostrará as consequências de uma má decisão. Essa história nos ensina a dependermos cada vez mais de Deus em momentos que tomamos decisões importantes na vida.
Mas como se deu isso? O que desencadeou tal cisão? Foi a carga tributária pesada que Salomão impôs ao povo. Devido às alianças externas feitas por Salomão, ele não precisou se dedicar às guerras. Seu reinado foi marcado, em parte, pela paz; seu trabalho era proteger, ampliar o Estado e conservá-lo uno. Seus investimentos eram direcionados para construções e projetos arquitetônicos grandiosos, tais como templos, palácios, e tantos outros que marcaram seu governo (1 Rs 5.3-5).
Contudo, para que todas essas idealizações se tornassem realidade, a população pagava impostos muito pesados (1 Rs 12.4). Além disso, com o objetivo de colocar em prática os projetos do rei, havia a obrigação do uso da mão de obra de trabalhadores de quase todas as tribos.
O autoritarismo do rei Salomão culminou no descontentamento das dez tribos do Norte, em contrapartida, as tribos de Judá e Benjamim, que ficavam ao sul de Israel, participavam ativamente do governo e faziam parte de sua corte. Quando Salomão morreu em 931 a.C., seu filho Roboão foi questionado pelos líderes de Israel, sob o comando de Jeroboão, sobre o aperto vivido por eles. O povo pediu para que Roboão diminuísse sua carga de trabalho (1 Rs 12.4), mas, ao contrário, da solicitação, seguindo o conselho dos jovens (v.10) e não dos anciãos (v.6), Roboão tornou o fardo ainda mais pesado para os trabalhadores (v.11). As dez tribos do norte, sob a liderança de Jeroboão, se rebelaram contra essa decisão e formaram um novo reino, o reino do Norte (1 Rs 12.16-20).
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva