ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor
COMENTARISTA: Elienai Cabral
COMENTÁRIO: EV. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO Nº 13 – A RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA
Chegamos ao final de mais um trimestre e rogamos a Deus que as ricas bênçãos continuem a se derramar sobre seu ministério. Neste trimestre, sua classe aprendeu lições preciosas acerca do Evangelho de João e, para finalizarmos, nesta última lição veremos que a esperança do crente é renovada a partir da ressurreição de Cristo. A fé e a esperança dos discípulos foram renovadas quando Jesus lhes apareceu estando todos reunidos com as portas fechadas (Jo 20.9).
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
A APARIÇÃO DE JESUS CRISTO
Como estudamos na lição anterior, a ressurreição de Cristo marca um dos fundamentos da nossa fé. Se Ele não ressuscitou, em vão estaríamos proferindo a nossa pregação. Contudo, quando olhamos para o contexto da ressurreição, alguns episódios devem ser considerados, como, por exemplo, a reclusão dos discípulos após o sepultamento de Cristo, e a alegria de todos com a notícia de Sua ressurreição e Seu aparecimento diante deles.
Antes do Pentecostes, os discípulos estavam escondidos atrás de portas trancadas por causa do medo dos judeus; depois do Pentecostes, foram presos por falta de medo. [...] Os discípulos não estavam apenas com medo; estavam, também, perturbados, inquietos e desassossegados. O coração deles era um turbilhão de dúvidas, incertezas e culpa.
A falta da presença de Cristo, no momento compreendido entre a morte e a ressurreição, causou um grande impacto na vida de todos. Eles estavam diante de uma nova realidade, onde caminharam lado a lado junto ao Filho de Deus, e com isso ver a morte do Mestre veio como um aparente desastre para eles.
Os discípulos estavam acostumados a ter Jesus por perto em todas as horas. Mas, desde sexta-feira, quando foi pregado na cruz e depois depositado no túmulo de José de Arimateia, eles estão privados de sua presença. Quando Jesus não está presente, nosso coração também se enche de medo. Só sua presença pode espanar a poeira da dúvida, dissipar o nevoeiro da angústia e restaurar a paz no coração aflito. Diante do testemunho ocular do Cristo vivo, os discípulos se alegram.
APARIÇÃO DE JESUS: ESPERANÇA E PLENA ALEGRIA
Como sabemos pelas narrativas dos Evangelhos, os discípulos estavam arrasados em decorrência da morte prematura de Jesus. Por um momento, perderam a esperança na manifestação do reino messiânico, bem como na restauração de Israel enquanto nação. Mas não somente isso: perderam também a esperança nas promessas proferidas pelo próprio Mestre, de quem aprenderam preciosas lições e na companhia de quem testemunharam grandes maravilhas. Seria este o triste final da manifestação do Filho de Deus ao mundo? O relato de João nos mostra que a história teve um desfecho completamente diferente do que os discípulos imaginavam. O mesmo Cristo que havia sido ultrajado estava agora vivo diante deles (Jo 20.10-18).
Essa presença do Cristo ressurreto surgindo diante deles reacendeu a chama que estava esmorecendo. Eles agora estavam atônitos e felizes, perplexos e animados; o sepulcro estava vazio, pois o Cristo que ali havia sido depositado agora estava vivo e de pé diante deles, cumprindo o que havia dito antes de Sua morte.
Ao testemunharem que Jesus havia ressuscitado, João e Pedro rapidamente foram ao encontro dos demais discípulos para confirmar as palavras de Maria Madalena: Jesus ressuscitou! (Jo 20.1-9). Não era mais só o testemunho dela; eles mesmos contemplaram que a ressurreição era real. Não é só o que lemos ou cremos, mas a experiência com o Espírito Santo nos testifica que nossa esperança no Cristo ressuscitado não é debalde (At 1.8). Ele renova a fé e fortalece por Sua graça até o fim.
A morte e a ressurreição de Cristo nos trouxe a certeza da mensagem do Evangelho, pois assim como Ele ressuscitou com um corpo glorificado, nós também teremos a glorificação do nosso corpo no grande dia do arrebatamento, para vivermos eternamente junto ao Pai.
APARIÇÃO DE JESUS: COVICÇÃO FORTALECIDA
Com a ressurreição de Jesus Cristo, nenhuma dúvida mais restava no coração dos onze. Eles viram Jesus ser colocado no sepulcro, e agora estavam vendo o mesmo Cristo vivo e com eles novamente. A mensagem que o Mestre anunciou agora fazia todo sentido para os corações reavivados.
Agora com a fé fortalecida, eles conviveram com Jesus ainda por 40 dias antes de sua ascensão. Nesse período muitos encontros ocorreram, e outras orientações foram repassadas para os discípulos, incluindo o comissionamento missionário que é destinado a cada cristão na face da terra.
Para nós, a imagem do Cristo glorificado é a esperança que precisamos para avançar na luta pela verdadeira mensagem do Evangelho. Bem sabemos que o tempo presente tem apresentado alternativas à o que verdadeiramente preconiza as Escrituras, mas não podemos permitir que esqueçamos do cerne da nossa esperança, para adaptar doutrinas de demônios em nosso meio.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. ANTONIO VITOR LIMA BORBA