ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor

COMENTARISTA: Elienai Cabral

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 6 – O BOM PASTOR E SUAS OVELHAS

Texto: João 10.1-16

Introdução: Jesus é o Bom Pastor e nós, que pertencemos à sua Igreja, somos as ovelhas do seu rebanho.

I. JESUS, A PORTA DAS OVELHAS

1. O contexto

1.1. Este capítulo é antecedido pelo capítulo 9

a. Jesus teve uma conversa breve com fariseus:

. Eles tentavam encontrar algum ponto de discórdia para acusá-lo (Jo 9.40,41)

1.2. No capítulo 10, o nosso Senhor interrompe esse diálogo:

a. Houve a cura de um cego de nascença (Jo 9.1-7)

b. Jesus foi expulso da sinagoga da cidade, pois, o seu testemunho os incomodaria

1.3. Jesus utilizou a parábola do Pastor e das Ovelhas para caracterizar os religiosos:

a. Como falsos pastores (Ez 34.10)

b. Como mercenários (Jo 10.11)

1.4. Este relato possui relação com os falsos pastores presente na profecia de Ezequiel 34.1-10

2. A Porta das Ovelhas

2.1. Nesta parábola de Jesus, contada no capítulo 10 de João, destacam-se dois pontos principais.

a. 1º - Ele entra pela porta do aprisco onde se encontram as ovelhas (Jo 10.1-3).

b. 2º - Ele se refere a si mesmo como “a porta das ovelhas” (Jo 10.7).

2.2. Nos primeiros versículos de João 10, sugere-se que:

a. Aquele que passa pela porta do aprisco é o verdadeiro pastor (Jo 10.1)

. As ovelhas reconhecem a voz do verdadeiro pastor (Jo 10.3)

b. Aquele que utiliza outros caminhos é associado a “ladrões e salteadores”. (Jo 10.2)

2.3. Jesus afirma: “Eu sou a Porta” (Jo 10.7); e logo depois declara: “Eu sou o Bom Pastor” (Jo 10.11)

2.4. Estas declarações são direcionadas aos líderes religiosos judeus

a. Eles podem ser vistos como falsos pastores do povo (Jo 10.11,14)

b. Eles não cuidavam, não protegiam ou orientavam o povo de Deus

3. A mensagem da porta

3.1. O significado contido na frase “Eu Sou a Porta” é bastante claro: (Jo 10.7)

a. Existe apenas um caminho exclusivo para entrar no Reino de Deus (Jo 14.6)

. Consegue-se através da fé em Jesus Cristo (1Tm 2.5; Hb 12.24)

b. O nosso Senhor atua como a porta de acesso direto ao Pai (Hb 4.14,15)

. Permite-nos aproximarmos dEle com ousadia e confiança (Hb 4.16)

3.2. Para desfrutarmos de uma relação eterna e significativa com Deus, é essencial:

a. Crer em Jesus (Jo 3.36)

b. viver conforme os seus ensinamentos (1Jo 2.6)

. Imitar a Jesus (Jo 8.55)

c. e obedecê-lo plenamente (At 5.29)

3.3. O nosso Senhor é a “porta” pela qual todos os pecadores devem entrar (Jo 11.28)

II. O APRISCO DAS OVELHAS

1. Parábola? Uma alegoria?

1.1. É uma parábola (Jo 10.6)

1.2. Parábola: Trata-se de uma narrativa, normalmente breve, que ensina através de uma alegoria

1.3. Jesus comunicava as suas lições de forma sistemática utilizando a parábola

a. As figuras do Pastor e das Ovelhas servem como símbolos:

. Eles ilustram o ensinamento de Cristo sobre o pastoreio das ovelhas no aprisco

2. O aprisco das ovelhas

2.1. O aprisco das ovelhas consistia:

a. Numa edificação de pedras que possuía apenas uma entrada (ou porta)

b. Por essa porta as ovelhas eram levadas para dentro ao entardecer (Jo 10.1).

2.2. Essas ovelhas eram supervisionadas pelo porteiro, ou pastor

a. Ele se acomodava junto à entrada do abrigo para assegurar a proteção delas.

2.3. A representação simbólica do abrigo:

a. Remete à atividade pastoril que os judeus exerceram ao longo de várias gerações

b. Remete à relação religiosa entre os líderes judeus e a população

2.4. Atualmente, essa imagem simbólica da parábola pode ser relacionada:

a. Ao vínculo da Igreja de Cristo com o Senhor Jesus, nosso Sumo Pastor (1Pe 5.4)

3. Um lugar de proteção

3.1. O aprisco das ovelhas simboliza também um espaço de proteção

a. Este local é defendido diretamente pelo Pastor do Rebanho (Jo 10.11; Lc 22.31,32).

3.2. Sob a vigilância e proteção de Jesus estamos bem seguros (Mt 28.20)

a. Não existe outro lugar melhor (Sl 91.1)

3.3. O sacrifício de Jesus na cruz deixou evidente o seu compromisso conosco (Jo 19.30)

3.4. As afirmações “Eu sou a porta” (Jo 10.9) e “Eu sou o bom pastor” (Jo 10.11)

a. Expressam o cuidado por todos os que fazem parte do Corpo de Cristo (Cl 1.24)

III. A DISTINÇÃO ENTRE O BOM PASTOR E O MERCENÁRIO

1. O Bom Pastor

1.1. Jesus é o Bom Pastor que sacrifica a sua vida pelas ovelhas. (Jo 10.11)

a. Essa é uma forma virtuosa da santidade enquanto viver no mundo (Jo 20.31; Rm 8.29).

b. A generosidade do Bom Pastor é sem igual

c. O nosso Senhor é indiscutivelmente o melhor dos pastores.

d. Quem entra no seu aprisco encontra uma vida verdadeira.

2. O Mercenário

2.1. O mercenário é o contraste do Bom Pastor (Jo 10.12)

a. Ele foge diante do perigo, dispersando e roubando as ovelhas

b. Não demonstra zelo nem cuidado por elas

c. Ele abandona as ovelhas à sua própria sorte.

2.2. A representação do mercenário ilustra:

a. O caráter dos falsos líderes e

b. O caráter dos falsos mestres fraudulentos

. Eles semeiam divisões entre o povo de Deus

3. Lobos vorazes X o Bom Pastor

3.1. Os lobos aproximam-se do aprisco para atacar as ovelhas (At 20.29,30)

a. O mercenário foge (Jo 10.12)

3.2. Os lobos vorazes (At 20.29,30)

a. São mestres que iludem as ovelhas, hereges (Tt 3.10)

b. São mestres que promovem doutrina enganosa (1Co 2.17)

c. São mestres que levam consigo as ovelhas desatentas (1Jo 2.18,19; 4.1-3)

3.3. Por essa razão, Jesus se apresenta como a Porta das Ovelhas, o Bom Pastor (Mt 7.13,14; Lc 13.24)

Conclusão: Aqueles que pertencem ao grande rebanho do Sumo Pastor têm a alegria de conhecer e reconhecer a sua voz. Assim sendo, não devemos perder tempo ouvindo a voz do lobo. A voz do Bom Pastor é mais do que suficiente para nos guiar ao longo da nossa caminhada na vida cristã.

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