ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
Juvenis: Uma viagem pelo Novo Testamento
COMENTARISTA: EDILBERTO SILVA
COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 11 – EPÍSTOLAS ÀS IGREJAS
De acordo com o site Biblioteca do Pregador, “a palavra “epístola” vem da palavra grega epistolé, que significa “carta”, “mensagem” ou “despacho”. Em hebraico, a palavra é iggerah, também significando “carta” e usada principalmente para epístolas, cartas longas, oficiais e formais, geralmente de alguém em uma função importante.”
As epístolas de Paulo foram o instrumento, usado por Deus, para compreendermos a fé cristã. Tais epístolas foram redigidas durante o seu ministério com o fim de orientar os cristãos em sua jornada, em sua convivência, em seus conflitos pessoais etc. Tratam de questões que vivenciamos até os nossos dias. Por isto, as epístolas paulinas ensinam e inspiram os cristãos de todos os períodos da História. Todos os crentes enfrentaram desafios, combateram falsas doutrinas e necessitaram de encorajamento, o que foi imprescindível para o crescimento da Igreja. Em cada carta, podemos observar a evolução do pensamento teológico de Paulo e como ele responde aos obstáculos enfrentados por cada igreja.
Paulo demonstra como foi fiel ao seu chamado e, sem titubear, aderiu à causa do Mestre. Fala de sua plena dedicação ao Senhor e à Sua Palavra, da disponibilidade de apreendê-la, haja vista que o Evangelho trata das boas-novas de salvação e o Senhor Jesus nos convida a aprender com Ele. Sendo assim, o apóstolo foi conduzido pelo Senhor à Arábia para passar três anos aprendendo com Jesus: Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, imediatamente, não consultei a carne nem o sangue. Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. (Gl 1. 15-18)
Embora fosse “Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu “ (Fl 3.5), sabia que os seus conhecimentos eram apenas o caminho para conhecimento do evangelho, pois a Lei era o aio que nos conduzia a Cristo (Gl 3.24) , servir à Lei e cumpri-la não era o modo suficiente de se chegar a Deus, haja vista que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Aquele homem que, de si mesmo, se declara “que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.” (At 26.5) aprendeu que “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.! (At 4.12)
Seu apostolado é marcado por dedicação completa à propagação do evangelho, viagens a diversas regiões e estabelecimento de igrejas. Para fortalecer e edificar os crentes, ele escreveu as cartas, corrigiu os erros na doutrina e repreendeu aqueles que estavam se conduzindo de modo errôneo e, assim, incentivar os crentes a perseverarem firmes na fé, orientando-os a permanecerem “firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, pois o seu trabalho não era vão no Senhor.”
Permanecer na batalha pela pregação do Evangelho era a finalidade do apóstolo, seja lá o que for que acontecesse. A sua convicção fazia toda a diferença, pois a disponibilidade interior é o que o Senhor mais considera quando estamos fazendo o Seu trabalho, desde as suas primeiras viagens e cartas até o seu martírio:
Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes. Porque eu devia ter sido louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou. Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas. Pois, em que tendes vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este agravo.
Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado. (2 Co 12:10-15)
As epístolas trazem mensagens que transpõem os limiares do tempo e nos orientam acerca do propósito da vida crista: ““Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Tm 3: 16,17) Também é importante destacar que o registro das missivas está correlacionado à biografia do apóstolo, às suas experiências, bem como, os conhecimentos bíblicos e seculares. As cartas são o retrato das igrejas e do apóstolo. Também podemos dizer o mesmo das epístolas gerais que trazem, consigo, os pensamentos e visão teológica dos seus autores.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA