Lição 12 - A temperança na vida cristã I

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ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024

Juvenis: Feliz por inteiro: o que Deus preparou para mim

COMENTARISTA: JONAS JOSÉ DE OLIVEIRA

COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA

LIÇÃO Nº 12 - A TEMPERANÇA NA VIDA CRISTÃ

A temperança na vida cristã é essencial para o exercício do autocontrole em nosso cotidiano. Precisamos adestrar nossas prerrogativas de resistência ao pecado, às situações que nos distanciam de Deus, que nos estimulam a dar ocasião à natureza pecaminosa. A Palavra de Deus nos diz que devemos andar em espírito e não cumprir a concupiscência (natureza pecaminosa) da carne (Gl 5.16). Ou seja, a prática do auto-controle se processa quando exercitamos a contenção dos desejos carnais e procuramos viver/produzir o fruto do Espírito em nosso dia-a-dia. Fruto do Espírito (Gl 5.22), a temperança (do lat. temperantia) também é vista como uma virtude pela Filososofia:

Uma das virtudes éticas de Aristóteles, mais precisamente a que consiste no justo uso dos prazeres físicos. Aristóteles notava que a temperança não se refere a todos os prazeres físicos (não compreende por ex. os que derivam da visão ou da audição), mas apenas os que derivam da alimentação da bebida e do sexo. (ABBAGNANO, Nicola, 2000, p.944)

Como vimos a visão filosófica-aristotélica, embora reconheça a grandiosidade da virtude como uma das características essenciais para que o ser humano tenha um viver digno, prazeroso e progressivo em sua existência, não defende o cultivo desta virtude em sua completude, tal como iremos demonstrar nas Escrituras. Nossos jovens podem e devem ler a Ética a Nicômaco, obra que trata do cultivo da temperança, do auto-controle, obra na qual Aristóteles, qual um pai ensina ao seu filho, Nicômaco, como deve o homem proceder em sua existência, livrando-se dos vícios perniciosos que contaminam o corpo e prejudicam nosso viver. Digamos que se trata de uma magna obra para ser lida. No entanto, nenhuma obra está à altura das Escrituras e nem traz informações tão completas quanto ela. Abbagnano (2000) nos informa que Aristóteles menciona apenas alguns aspectos da temperança, não se refere aos órgãos físicos da visão e da audição, os quais são canais de entrada para o estímulo à prática do pecado e descontrole da natureza pecaminosa, que deve estar sob o nosso jugo, melhor sob o controle do Espírito Santo.

Uma outra visão da Enciclopédia de Significados afirma que a temperança é:

Temperança significa ter moderação, equilíbrio e parcimônia em suas atitudes. Do latim “temperantia” “guardar o equilíbrio”.

Temperança é um substantivo feminino que nomeia a qualidade ou virtude de quem atua comedidamente, com prudência, sem a prática de exageros.

Ter temperança é ter controle sobre as paixões, é ter sobriedade em suas atitudes e decisões, é evitar os excessos em seus apetites, seus desejos e vontades.

(https://www.significados.com.br/temperanca/. Acesso em 16 mar.2024)

Estudamos, na semana anterior, que o jovem disciplinado descobriu o segredo para o sucesso na vida espiritual. O resultado desta disciplina é o autocontrole, esta força interna que nos estrutura emocionalmente para que digamos “não” às sugestões que conduzem ao pecado. Pois foi assim que disse o proverbista: “Como a cidade derribada sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito”. (Pv 25. 28) Ou seja, o muro é a estrutura, a base interna que nos dá segurança para recusarmos e não temermos represálias, tal como os jovens diante da fornalha ardente e Cristo diante de Satanás.

Para vencer o pecado, desenvolver a temperança e praticá-la na vida cristã é preciso exercitar-se mentalmente na meditação da Palavra de Deus, como nos diz o texto de Rm 12.2: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Somente conheceremos a vontade, os propósitos divinos para as nossas vidas se cultivarmos momentos com o Senhor, para que Ele mude a nossa mentalidade e sejamos transformados, alcançando o posicionamento de ter a mente de Cristo (I Co 2.16) Quem não se conforma com o mundo, tem a mente transformada, conhece a vontade divina para a sua vida e tem a mente de Cristo, está em condições de exercitar a temperança, como um sinal de obediência ao Senhor.

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