Lição 4 - A influência das amizades I

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ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024

Juvenis: Feliz por inteiro: o que Deus preparou para mim

COMENTARISTA: JONAS JOSÉ DE OLIVEIRA

COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA

LIÇÃO Nº 4 - A INFLUÊNCIA DAS AMIZADES

Ter amigos é mais proveitoso que ter irmãos, assim nos dizem as Escrituras. A amizade é um bem imensurável porque preenche o vazio interior que sentimos, haja vista que somos seres sociáveis e temos necessidade de companhia. Como diz o texto de nossa lição, podemos celebrar a vida com nossos amigos, comemorar as nossas vitórias, porque o verdadeiro amigo se alegra quando somos agraciados por Deus com Suas bênçãos. Ele não considera apenas o que é seu, mas o que é dos outros, valorizando o próximo e suas aquisições. A amizade verdadeira se concretiza quando o amigo se regozija com o bem-estar de outrem.

A mulher que perdeu a dracma, achando-a, pôde convocar suas amigas com o fim de comemorar a sua realização: “E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. (Lc 15:6)” O homem que perdeu a sua ovelha também pôde comemorar: “E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida” (Lc 15.6) O Salmista tinha plena convicção da importância dos amigos e do companheirismo: “ Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti.” (Sl 122.8)

A Bíblia diz que “o homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão.” (Pv 18.24). O cristão precisa dispor-se a ser “dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante;” (Tt 1:8) Recomenda-se para a amizade: fidelidade, comprometimento, respeito, valorização mútua etc.

O verdadeiro amigo é aquele que está ao nosso lado no tempo da angústia também. Temos o áureo exemplo da amizade de Davi e Jônatas da qual podemos constatar o que é a verdadeira fidelidade, não importando o que possa acontecer, a amizade prevalecerá.

Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão. (Pv 17.17)

Então fugiu Davi de Naiote, em Ramá; e veio, e disse a Jônatas: Que fiz eu? Qual é o meu crime? E qual é o meu pecado diante de teu pai, que procura tirar-me a vida? E ele lhe disse: Tal não suceda; não morrerás; eis que meu pai não faz coisa nenhuma grande, nem pequena, sem primeiro me informar; por que, pois, meu pai me encobriria este negócio? Não será assim.

Então Davi tornou a jurar, e disse: Teu pai sabe muito bem que achei graça em teus olhos; por isso disse: Não saiba isto Jônatas, para que não se magoe. Mas, na verdade, como vive o Senhor, e como vive a tua alma, há apenas um passo entre mim e a morte.

E disse Jônatas a Davi: O que disser a tua alma, eu te farei.

Disse Davi a Jônatas: Eis que amanhã é a lua nova, em que costumo assentar-me com o rei para comer; porém deixa-me ir, e esconder-me-ei no campo, até à tarde do terceiro dia. Se teu pai notar a minha ausência, dirás: Davi me pediu muito que o deixasse ir correndo a Belém, sua cidade; porquanto se faz lá o sacrifício anual para toda a linhagem. Se disser assim: Está bem; então teu servo tem paz; porém se muito se indignar, sabe que já está inteiramente determinado no mal. Usa, pois, de misericórdia com o teu servo, porque o fizeste entrar contigo em aliança do Senhor; se, porém, há em mim crime, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai?

Então disse Jônatas: Longe de ti tal coisa; porém se de alguma forma soubesse que já este mal está inteiramente determinado por meu pai, para que viesse sobre ti, não to revelaria eu?
E disse Davi a Jônatas: Quem me fará saber, se por acaso teu pai te responder asperamente?

Então disse Jônatas a Davi: Vem e saiamos ao campo. E saíram ambos ao campo. E disse Jônatas a Davi: O Senhor Deus de Israel seja testemunha! Sondando eu a meu pai amanhã a estas horas, ou depois de amanhã, e eis que se houver coisa favorável para Davi, e eu então não enviar a ti, e não to fizer saber;

Então Saul atirou-lhe com a lança, para o ferir; assim entendeu Jônatas que já seu pai tinha determinado matar a Davi.

E, se eu então ainda viver, porventura não usarás comigo da beneficência do Senhor, para que não morra?

Nem tampouco cortarás da minha casa a tua beneficência eternamente; nem ainda quando o Senhor desarraigar da terra a cada um dos inimigos de Davi.

Assim fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O Senhor o requeira da mão dos inimigos de Davi.

E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma. (I Sm 20.1-17)

A Bíblia nos mostra este exemplo maravilhosos acerca da postura de um amigo verdadeiro, que se coloca no lugar do outro, dispõe-se a sofrer riscos pelo outro, procura favorecer o outro em tudo o que for necessário, fazendo, até mesmo, sacrifícios em prol de outrem. O senhor Jesus afirma: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” (Jo 15.13) A amizade de Jônatas e Davi resulta numa genuína comunhão e ajuda mútua, características que precisam ser visíveis em todas as amizades sinceras, dos filhos de Deus que caminham na luz verdadeira.

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