ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2025
Jovens: EXORTAÇÃO, ARREPENDIMENTO E ESPERANÇA: o ministério profético de Jeremias
COMENTARISTA: Elias Rangel Torralbo
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 11 - A QUEDA DE JEREUSALÉM
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
A QUEDA DE JERUSALÉM
O próprio livro de Jeremias registra a queda de Jerusalém, acontecimento previsto e anunciado amplamente pelo profeta ao longo do seu ministério. Esse registro é feito ofertando informações sobre a forma como Deus cumpriu as previsões do profeta, como se deu o fim de Zedequias, de Jeremias e até mesmo de Ebede-Me1eque.
Deus já havia anunciado, através do profeta Jeremias, que esse terrível evento aconteceria. A grandiosa nação de Judá se veria em ruínas por causa de sua impiedade. Eles desprezaram a voz do Senhor a fim de atender as suas vontades, e com isso não perceberam que cada dia mais se distanciavam do concerto que o Senhor havia feito com eles.
Jerusalém era tão forte que os seus habitantes acreditaram ser impossível ao inimigo entrar nela. Porém, o seu pecado provocou a Deus, Este retirou a sua proteção, e a cidade se tornou tão frágil como as demais. os babilônios arrancaram os olhos de Zedequias; desta maneira, aquele que havia fechados os seus olhos para a clara luz da Palavra de Deus foi condenado as trevas.
Jerusalém não pode deter a força babilônica que vinha contra ela. Eles agora não contavam mais com a presença e a provisão do Deus Todo-Poderoso, e haviam perdido Aquele quem guardava a Israel em todo tempo. Sua força não vinha de seus muros, mas sim do Grande Sentinela que cuidava de Judá em todo tempo.
Aqueles que não creem na Palavra de Deus serão convencidos pelos fatos, observe as maravilhosas mudanças da providência e quão incertas são as posses terrenas; e observe os justos tratamentos da providência; porém, se o Senhor tornar os homens ricos ou pobres, em nada terão proveito se estiverem apegados aos seus pecados.
O JUÍZO DE DEUS
Um risco muito comum numa análise sobre esses acontecimentos históricos do povo de Judá é o de dissociá-los da sua causa principal, a ação justa e corretiva de Deus ao seu povo, que, embora tenha sido amplamente advertido e avisado, permaneceu na desobediência e, em decorrência disso, teve de amargar esses terríveis acontecimentos como consequência da sua dureza de coração.
Muitos se esquecem que o Deus de amor também é um Deus justo, e que nada pode deter a Sua justiça quando aplicada. O fato do amor de Deus ser infindável, tem feito com que muitos acabem brincando com o pecado, acreditando que a justiça divina não irá alcança-los, pois o amor de Deus aceitaria tudo. Isso é um grande engano, e devemos ter muito cuidado com isso.
Na prática, a justiça de Deus diz respeito ã natureza imutável de Deus e que determina o que é certo e o que é errado. Sendo assim, a justiça de Deus é a base que sustenta e governa o mundo moralmente falando, além de reafirmar o compromisso divino com o que é certo, determinado pela sua própria natureza justa. A justiça de Deus é cumprida em Cristo, pois, no seu sacrifício está a prova de que o Senhor não deixa de exercê-la (Rm 3.25,26).
O que aconteceu com Judá foi a retribuição do grande pecado e de sua maldade, onde escolhera se distanciar do Senhor para acompanhar a idolatria e os atos dos povos pagão que estavam ao seu redor, e isso fez com que perdessem a identidade de povo de Deus, que era o elemento que o diferenciava dos demais.
O cativeiro babilônico mostra que o Senhor traz juízo aos que não obedecem ã sua Palavra, e esse princípio é perene e estende-se, inclusive, aos dias atuais, já que a condição para ser salvo é crer em Jesus Cristo, o que implica em obedecer aos seus ensinamentos (Mc 16.16; Jo 14.21-24). Os que desejam ser guardados e escondidos no Senhor, bem como privados no dia do juízo, devem, ao contrário dos contemporâneos de Jeremias, obedecer para que sejam salvos da ira, pelos méritos de Cristo, o obediente perfeito (Rm 5.9; Fp 2.5-11; Hb 5.8,9).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA