Lição 10 - Quando os pais sepultam os filhos I

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2023

Adultos - RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA: Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus

COMENTARISTA: Elienai Cabral

COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

LIÇÃO Nº 10 – QUANDO OS PAIS SEPULTAM OS FILHOS

A morte de um filho é terrível.

INTRODUÇÃO

- Na continuidade do estudo dos relacionamentos familiares, abordaremos hoje a difícil situação da morte de um filho.

- A morte de um filho é terrível.

I – OS DRAMAS DA MORTE FÍSICA E DA MORTE DE FILHOS

- Na sequência do estudo sobre os relacionamentos familiares, abordaremos hoje a difícil situação da morte de um filho.

- A morte física, em si mesma, já é uma situação de difícil lidar, porque o ser humano não foi feito para morrer fisicamente.

- Quando o homem foi criado, foi posto no jardim do Éden e tinha acesso à árvore da vida, que ficava no meio do jardim, onde, entendem os estudiosos, se promovia à preservação do corpo humano, que era, assim, preservado da corrupção.

- Diante de tal circunstância, o homem não só não envelhecia, apesar de estar debaixo do tempo e na Terra, como também se mantinha sem qualquer degradação, o que fazia dele, também neste aspecto, uma imagem e semelhança de Deus, já que a passagem do tempo não o atingia, fazendo com que se estivesse num “eterno presente”, como é a situação da eternidade para o Criador.

- O corpo material, portanto, era mantido incólume à ação do tempo, estando, deste modo, em perfeita harmonia com a alma e o espírito, que, já por natureza, não se submetiam ao tempo, imateriais que são.

- Com o pecado, porém, Deus estabeleceu a morte física como uma consequência, determinando que o corpo do homem retornasse ao pó, de onde Deus o havia formado (Gn.3:19) e, assim, estabeleceu a separação do corpo e da alma e espírito, que é a morte física (Ec.12:7).

- Imediatamente, o Senhor impediu que o homem tivesse acesso à árvore da vida (Gn.3:22-24). Com este gesto, Deus permitiu que o homem pudesse ter uma oportunidade de arrependimento de seus pecados até a morte, o que lhe permitiria obter a salvação e receber a vida eterna.

- Além da morte física, o impedimento de acesso do homem à árvore da vida fez com que o homem passasse a sofrer a corrupção, a degradação do seu corpo físico, por conta do envelhecimento (Ec.12:1-6). Como se não bastasse isso, o corpo passou, também, a sofrer enfermidades e doenças, que muito contribuem, também, para a sua degeneração.

- Como se pode verificar, a morte física é consequência do pecado, não é algo que estivesse previsto na mente humana, de modo que não é assunto com que o ser humano saiba lidar, porque contraria o propósito divino de sua criação.

- Houve mesmo quem entendesse a existência humana como sendo guiada pelo que se denominou de “angústia da morte”, ou seja, o ser humano é o único ser que, de antemão, sabe que vai morrer e que a vida está pautada pela morte.

- Por isso mesmo, a longevidade, ou seja, a vida longa sobre a face da Terra, é algo almejado e desejado pelo homem, pois é como que uma espécie de alívio e de aproximação do propósito divino e não se trata mesmo de algo mal, tanto que se trata de uma promessa divina para os Seus servos.

- Deus promete a longevidade aos filhos que honrarem seus pais, é “o primeiro mandamento com promessa” (Ef.6:2), como também ao que é temente ao Senhor e anda nos Seus caminhos (Sl.128).

- Naturalmente que, como servos do Senhor, não podemos nos apegar às coisas desta vida, nem deixar de ter como alvo a pátria celestial (Cf. Hb.11:13-16), devemos ter a consciência de que estamos aqui apenas de passagem, que somos peregrinos (Sl.119:19; I Pe.1:17), mas desejar vida longa sobre a face da Terra não só não é pecado como é algo que Deus quer nos conceder, até para que amenizemos este drama que é a morte física, algo imprevisto para a nossa mente, que foi moldada dentro da perspectiva de vivermos eternamente com o Senhor.

- Diante desta perspectiva, ante o desejo de longevidade que está presente naturalmente em cada ser humano, sendo, também, algo natural que tenhamos filhos, pois esta é a vontade de Deus para cada um de nós, tanto que nos deu a ordem da procriação (Gn.1:28), exsurge como consequência inevitável que vejamos em nossa descendência a nossa continuidade, como que uma aparência de eternidade, a perpetuidade da espécie, a manutenção de nós, de alguma forma, após a nossa partida desta Terra.

- A nossa descendência apresenta-se, assim, não só como resultado da longevidade, mas um prolongamento desta mesma longevidade, pois, de alguma forma, continuamos na Terra por meio de nossos descendentes. Como diz o escritor aos hebreus, Levi já estava em Abrão quando este deu o dízimo a Melquisedeque (Hb.7:9,10) e em Abrão todas as famílias foram benditas, porque, da sua descendência, veio o Senhor Jesus (Gn.12:3,7; Gl.3:16).

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