Lição 1 - Quando a família age por conta própria III

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2023

Adultos - RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA: Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus

COMENTARISTA: Elienai Cabral

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 1 - QUANDO A FAMÍLIA AGE POR CONTA PRÓPRIA

Texto: Gn 12.1-3; 16.1-5

Introdução: Quando o ser humano se precipita a respeito dos planos de Deus, as consequências dessa ação são inevitáveis.

I- DEUS FAZ PROMESSAS A ABRÃO

1- O encontro de Deus com Abrão

1.1. As vitórias de Abrão

a. Ele vinha de uma jornada de conquistas (Gn 11.31; 13.1-4)

1.2. Um problema que Abrão tinha no lar

a. O casal Abrão e Sarai não tinha filhos

1.3. A promessa de Deus a Abrão e seu cumprimento

a. Aos 75 anos, Deus lhe prometeu uma descendência (Gn 12.4)

b. No capítulo 15, o Senhor lhe faz uma promessa específica de um herdeiro

c. Aos 100 anos de idade, Abrão viu a promessa se cumprir: Isaque o filho (Gn 21.5)

d. Abrão esperou por 25 anos pelo cumprimento da promessa divina.

2- A dúvida diante da espera.

2.1. Abrão, um homem com uma dúvida

a. ..ando sem filhos..(e agora?) Gn 15.2

b. Abrão se esqueceu que em Gn 15 Deus lhe havia feito promessas

2.2. Essa atitude de Abrão revela que:

a. Sua fé estava em crise

b. Não conseguia ver a realização do sonho do casal

c. Olhava para Sarai, que era estéril, e não via saída

2.3. Analisando a nossa vida

a. Nossas dúvidas impedem de ver o sobrenatural que Deus quer realizar

b. Não somos diferentes de Abrão

c. A dúvida é uma arma poderosa do inimigo contra nós

3- Deus garante a Abrão o cumprimento da promessa.

3.1. Deus relembra a Abrão a promessa

a. O filho viria do casal Abrão e Sarai (Gn 15.4)

b. Deus confirma isso manifestando como o ‘Senhor’ (Gn 15.7)

. Desfez, então, a preocupação de Abrão

3.2. Aprendemos que Deus cumpre o que promete (Nm 21.10; Sl 89.34)

3.3. Mesmo ouvindo a promessa, Abrão vacilou na fé (Gn 16.2,3)

II- INTERFERÊNCIA NO PLANO DE DEUS

1- A tentativa de Sarai em “ajudar” a Deus.

1.1. Sarai persuadiu a Abrão a ter um herdeiro com a serva egípcia Agar (Gn 16.2)

a. Naquele tempo era permitido fazer isso para que um homem tivesse um herdeiro

b. Foi uma atitude precipitada, pois Abrão tinha uma promessa

1.2. Abrão deveria convencer sua mulher a esperar em Deus, pois ele cumpre a sua Palavras (1Rs 8.56).

1.3. Na Vida conjugal, é importante que um casal crente consulte a Deus em tudo.

2- Os dois vacilam na fé.

2.1. No capítulo 15, Abrão é um homem de fé, mas no capítulo 16:

a. Ele prefere ouvir a voz de sua mulher (Gn 16.2)

b. Diante da reclamação de sua esposa, Abrão aquietou-se

c. Decidiu não acreditar no milagre de ambos gerarem um filho conforme a promessa

d. Os dois deixaram a lógica da fé e se apegaram à lógica meramente humana.

2.2. Lições que devemos aprender:

a. Devemos cuidar para não interferir nos desígnios de Deus

b. Devemos cuidar para não nos desviarmos da vontade divina

c. Não devemos intervir no plano original divino

3- O problema da precipitação

3.1. Atitudes precipitadas de Sarai

a. Abandonou a confiança em Deus

b. Desprezou a confiança em Deus

c. Preferiu resolver o problema ao seu modo

d. Induziu o seu á decisão incrédula e equivocada

3.2. Houve consequência familiar por causa daquela atitude equivocada (Gn 16.5-9)

a. Agar teve um filho com Abrão: Ismael

b. Agar ficou arrogante com sua senhora, e Sarai ficou amarga e abusiva

c. Houve conflitos entre Ismael e Isaque

d. A essência dessa precipitação de Abrão permanece até hoje, com as sementes de Ismael e Isaque, ou seja, judeus e árabes.

3.3. Muitos conflitos são gerados nos lares por causa de atitudes precipitadas da parte dos cônjuges.

3.4. Lição importante: Quando nós não agimos bem, o pecado e os problemas estão à porta.

III- AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA DECISÃO PRECIPITADA

1- O conflito na família de Abrão.

1.1. Uma situação bem difícil dentro da casa de Abrão entre Agar e Sarai (Gn 16.4-6)

a. Discórdia

b. Desarmonia

c. Ciúmes

d. Hostilização

2- A fraqueza de Abrão.

2.1. Abrão optou pela fraqueza e a carnalidade

2.2. Abrão não teve firmeza para persuadir Sarai (Gn 16.6)

2.3. Lições que aprendemos

a. Não podemos apenas olhar para as soluções humanas.

b. Há momentos em nossa vida que só a mão de Deus pode operar.

c. Tenhamos sensibilidade espiritual para discernir o que está sob nossa responsabilidade e o que só depende única e exclusivamente de Deus (cf. Êx 14.15-18).

3- Uma opinião equivocada acerca de Deus.

3.1. Quando Sarai diz a Abrão que o Senhor me tem impedido de gerar” parecia estar afirmando que Deus havia falhado com ela para gerar filhos (Gn 16.2).

a. Ela afastou-se da absoluta dependência de Deus

b. Ela preferiu decidir por si mesma

c. Seu coração carnal fez com que ela desprezasse a fé

3.2. Abrão devia ter convencido Sarai a acreditar no milagre de Deus em sua vida.

a. Ela saberia que ele tinha razão

3.3. Uma preciosa lição aprendemos aqui:

a. Os homens de Deus têm um papel de mentores espirituais em suas casas e, por isso, não podem deixar de governá-la com sabedoria (cf. 1Tm 3.5,6).

Conclusão: Há um grande perigo de nos precipitarmos com interferências no cum­primento das promessas de Deus. Vimos que esse tipo de atitude trouxe consequências graves para a família de Abrão. Que Deus nos livre de tentarmos interferir em seus planos, pois sabemos que sua vontade é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2).

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