ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2023
Adultos - AVIVA A TUA OBRA - O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
APÊNDICE Nº 4 – AVIVAMENTOS ESPIRITUAIS APÓS O ARREBATAMENTO DA IGREJA
TEXTO ÁUREO
“porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida, e Deus limpará de seus olhos toda lágrima.” (Ap.7:17).
INTRODUÇÃO
- Em apêndice ao estudo do trimestre, analisaremos o que as Escrituras falam sobre o avivamento espiritual depois do arrebatamento da Igreja.
- Deus continuará a promover avivamentos espirituais depois que Jesus arrebatar a Sua Igreja.
I – AVIVAMENTO ESPIRITUAL NA GRANDE TRIBULAÇÃO
- Temos visto, ao longo do trimestre, que o avivamento espiritual é um fenômeno que decorre da própria imperfeição humana. Sendo o homem uma criatura, para que se mantenha em relacionamento constante com o Criador, faz-se necessário que sempre esteja em crescimento espiritual, que haja uma constante aproximação a Deus, algo que nunca cessa, já que Deus é infinito e jamais poderemos esgotar o conhecimento e a intimidade com o Senhor. Daí o dito do profeta Oseias: “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os.6:3a).
- Por isso mesmo, antes mesmo do pecado, no Éden, havia uma atitude divina de contínuo crescimento espiritual do homem, proporcionado em cada viração do dia, quando o Senhor vinha ao encontro do primeiro casal no jardim para um instante de intimidade e de promoção de mais intensidade de vida à humanidade, o que é nada mais, nada menos que avivamento espiritual (Gn.3:8).
- Tanto assim é que Jesus, que nunca pecou (Jo.8:46; Hb.4:15), enquanto homem, teve, também, de crescer não só física mas também espiritualmente (Lc.2:52).
- Pois bem, se antes mesmo do pecado, Deus já proporcionava avivamento espiritual ao homem, não haveria de fazer cessar tal circunstância depois que Jesus vier arrebatar a Igreja, pondo fim à dispensação da graça.
- O arrebatamento da Igreja é o acontecimento que dará início às chamadas “últimas coisas”, ou seja, à conclusão do plano de Deus para a salvação do homem, plano este que, grosso modo, pode ser dividido em três partes: o período da promessa, que vai desde o dia em que Deus anunciou a salvação no dia da queda até a morte, ressurreição e ascensão de Cristo, quando se teve a “plenitude dos tempos” (Gl.4:4); o período do anúncio da salvação na pessoa de Jesus para toda a humanidade, que é a “dispensação da graça” (Ef.3:1-11), e, quando a Igreja for retirada da Terra, as “últimas coisas”, as “coisas que brevemente vão acontecer” (Ap.1:1), quando se terá a aplicação do juízo sobre os que rejeitaram a salvação, a salvação de Israel, o reino de Cristo sobre a Terra e a consequente restauração da natureza e, por fim, o desaparecimento dos atuais céus e terra com a complementação do julgamento de toda a humanidade.
- Retirada a Igreja da face da Terra, pelo arrebatamento (Jo.14:1-3; I Co.15:51-58; I Ts.1:9,10; 4:15-18; Ap.3:10,11; 12:10-12; 22:12), tem-se o término de uma dispensação, mas não da operação do Espírito Santo, que, desde antes da criação, está a agir, Deus que é (Gn.1:2).
- Ora, se o Espírito Santo continua a agir, e sem mudança, porque Deus não muda (Ml.3:6), tem-se que o avivamento espiritual, que é uma de suas ações, permanece ocorrendo.
- Evidentemente que, a partir do arrebatamento da Igreja, não se tem mais este povo que é templo do Espírito Santo (I Co.6:19) e, portanto, não se terá mais a circunstância surgida a partir do dia de Pentecostes, quando houve o derramamento do Espírito Santo (Jl.2:28; At.2:17,18,33; Tt.3:5,6).
- Hoje em dia, ante o derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja, que é luz do mundo e sal da terra (Mt.5:13-16), que é a coluna e firmeza da verdade (I Tm.3:15), que é o corpo de Cristo (I Co.12:27), contra a qual as portas do inferno não podem prevalecer (Mt.16:18), a ação do Espírito Santo é plena sobre a face da Terra.
- Assim, como cada salvo é um membro em particular do corpo de Cristo (I Co.12:27), é templo do Espírito Santo (I Co.6:19), quando há a invocação do nome do Senhor, o clamor a Deus, isto é imediatamente ouvido pelo Senhor e outros servos de Deus são levados a acompanhar este servo que tomou a iniciativa e, em pouco tempo, há um “alvoroço espiritual”, há um avivamento.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO