ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - OS ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO - As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Cristo
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES DA COSTA GOMES
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 10 – A SUTILEZA CONTRA A PRÁTICA DA MORDOMIA CRISTÃ
Texto: Gênesis 14.17-20
Introdução: Contribuir financeiramente para obra de Deus é mais que um dever. É um privilégio! É a expressão de gratidão ao Pai por todas as suas bênçãos dispensadas
I- CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA
1- Dízimos e ofertas como moeda de troca.
1.1. Uma doutrina genuinamente bíblica tem se transformado numa prática de barganha. (2Pe 2.3)
1.2. Técnicas de arrecadação de fundos são usadas para explorar os incautos e mais pobres.
. E o que é pior: tudo em nome de Deus e da fé
. Através das mídias, as pessoas são abordadas com pedidos e apelos por dinheiro
. A promessa sempre é a mesma: “Dê tudo o que você tem para receber em troca muito mais daquilo que você ofertou”.
. Nesse jogo de troca vale até mesmo colocar Deus contra a parede.
. Alegam que, se Deus não der o que alguém negociou com Ele, então, deixa de ser Deus.
1.3. É a velha técnica da famigerada teologia da prosperidade.
2- Dízimos e ofertas como práticas legalistas.
2.1. Outro efeito colateral do evangelho da barganha está no fato de que ele é legalista.
. Torna a prática do dízimo e das ofertas algo meritório
. Essas práticas tornam-se fatores fundamentais para a salvação
. Quando elas são consideradas meritórias, a salvação deixa de ser pela graça para se tornar pelas obras
2.2. Evidentemente, que essa é uma distorção da verdadeira Mordomia Cristã (2 Co 8.1-4)
. Somos aceitos diante de Deus por causa do sangue que Jesus verteu na cruz do Calvário
. A salvação não é pelas obras, mas pela graça (Rm 3.28)
II – A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE
1- O dízimo era uma prática da lei
1.1. Muitos se aproveitam daquilo que os maus obreiros ensinam e praticam sobre o dízimo para se eximirem desse dever cristão
. A alegação mais comum é que a prática do dízimo era um preceito mosaico
. Nesse caso, por viver na Nova Aliança, o cristão estaria desobrigado de praticá-lo
. A prática do dízimo antecede a lei de Moisés (Gn 14.17-20)
. Abraão deu o dízimo de tudo o que tinha centenas de anos antes da Lei
. A desculpa de que não se devolve o dízimo porque essa é uma prática limitada a lei de Moisés não se sustenta
1.2. Na verdade, há uma justificativa muito mais plausível para quem se nega devolver seu dízimo – o amor ao dinheiro (1 Tm 6.10).
. As pessoas que criam obstáculos são presas pela avareza (Hb 13.5)
1.3. O dízimo é o ensino oficial da Igreja
2- O dízimo como contribuição imposta.
2.1. Há também aqueles que dizem que não devolvem seus dízimos hoje porque consideram essa uma prática imposta e não uma contribuição voluntária.
. Segundo eles, não haveria nada no Novo Testamento que respaldaria a entrega do dízimo.
. Segundo eles, um fiel deve ofertar quando quer, onde quiser e com o valor que quiser
2.2. Essa parece ser uma tese bastante piedosa, contudo, não resiste nem mesmo a um único princípio revelado nas Escrituras sobre o lugar das ofertas no culto cristão
. Paulo adverte sobre o dever da contribuição (1Co 9.13)
. Evidentemente, o apóstolo Paulo estava falando do sacerdócio levítico.
. Se esse não era um princípio válido na Nova Aliança, então, por que ele o usou?
. Como viveria hoje um obreiro que fosse mantido por um crente que esporadicamente devolvesse seus dízimos e ofertas?
III – A DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ
1- Deus, o criador e provedor
1.1. O primeiro princípio da doutrina da mordomia está no fato de que Deus é o criador e provedor de tudo (Sl 24.1; At 17.24)
. Tudo o que existe no mundo, incluindo todas as suas riquezas, foi criado por Deus (Dt 8.18)
. Moisés ensinou que Deus dá riquezas (Dt 8.18)
. Salomão ensinou que a bênção do Senhor enriquece (Pv 10.22)
. Tudo de bom que existe provém dEle
1.2. Ser dizimista e ofertante nada mais é do que reconhecer o Senhor como a fonte provedora de tudo
2- O homem como despenseiro e administrador das coisas de Deus
2.1. O segundo princípio da doutrina da mordomia está no fato do homem ser despenseiro das coisas que Deus criou
. Isso vemos no início na vida de Adão (Gn 2.15)
. Somos despenseiros e administradores daquilo que Deus nos deu
2.2. No Novo Testamento Paulo fala sobre a Mordomia Cristã
. Paulo trata da Mordomia Cristã na esfera ministerial (1 Co 4.1).
. Somos despenseiros, não somos donos.
. Experimentamos, assim, o zelo de Deus em nossa vida
. Paulo, também, advertiu que os injustos não herdarão o Reino de Deus (1Co 6.9)
. Eis a lista que Paulo diz ser os injustos (1Co 6.10)
. A avareza também é um pecado gravíssimo.
. O avarento será excluído do céu.
. O apóstolo advertiu a Timóteo que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Tm 6.10).
Conclusão: Vimos nessa lição a doutrina da mordomia no contexto bíblico, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. Vimos que a doutrina da mordomia é bíblica e como tal deve ser exercida por cada crente fiel a Deus. Entregar o dízimo e ofertar na obra de Deus são privilégios dispensados aos que são membros do Corpo de Cristo.
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