Lição 9 - A sutileza do movimento dos desigrejados I

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2022

Adultos - OS ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO - As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Cristo

COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES DA COSTA GOMES

COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

LIÇÃO Nº  9 – A SUTILEZA DO MOVIMENTO DOS DESIGREJADOS

INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo dos ataques contra a Igreja de Cristo, veremos hoje o movimento dos desigrejados.

- O movimento dos desigrejados não tem o menor respaldo bíblico.

I – CONCEITOS DE IGREJA E SUA ORIGEM

- Após o pecado ter dominado a humanidade, Deus executou o plano já existente antes da fundação do mundo para propiciar a salvação do homem perdido, plano este que encontrou seu clímax na encarnação do Deus Filho, que morreu por nós na cruz do Calvário. Depois da morte e ressurreição de Cristo, revela-se o mistério de Cristo (Ef.3:1-6): a Igreja.

- A Igreja é o novo povo de Deus, o povo formado por judeus e gentios que, pelo sangue de Cristo, passam a ter comunhão com Deus, perdoados que estão dos seus pecados, um povo espiritual, assim como o seu Senhor, um povo destinado a se reunir aos santos do passado para povoar a Nova Jerusalém, a Jerusalém celeste, onde se reeditará a comunhão eterna e perfeita que havia entre Deus e a humanidade antes que o pecado entrasse no mundo (Ap.21:3).

- A Bíblia ensina-nos sobre a realidade da humanidade após a consumação da obra da salvação. As Escrituras revelam-nos que, com a vitória de Cristo sobre a morte e o inferno, forma-se um povo diferente, especial, zeloso e de boas obras, a saber, a Igreja.

- A palavra “igreja” surge, pela vez primeira, nas Escrituras, no evangelho segundo Mateus (Mt.16:18), quando é declarada pelo próprio Jesus que, assim, revela o “mistério de Cristo”, como o apóstolo Paulo chamou a “igreja” na epístola aos efésios. É a palavra grega “ekklesia” (εκκλησια), cujo significado é “reunidos para fora”, “chamados para fora”. A palavra “ekklesia”, porém, já havia sido utilizada na Versão Grega do Antigo Testamento (a chamada Septuaginta) para traduzir a palavra hebraica “qahal”, que as nossas versões em língua portuguesa costumam registrar como “congregação”, nome pelo qual era conhecida a reunião do povo de Israel, principalmente no tempo da peregrinação no deserto, quando Moisés costumava chamar todo o povo para algumas reuniões solenes à frente do tabernáculo que, por isso mesmo, era denominada de “tenda da congregação” (Nm.10:1-3).

- Notamos, pois, de início, que a palavra “igreja” fala de uma “reunião”, ou seja, um grupo de pessoas. Igreja não é um indivíduo, não é uma pessoa solitária, mas, sim, um grupo de pessoas, um conjunto de pessoas. Desta forma, ficamos sabendo, já pela etimologia da palavra, que a salvação proporcionada por Jesus Cristo cria um novo grupo de pessoas, um novo povo. Não se pode, pois, biblicamente falando, ser salvo e permanecer isolado, solitário na vida sobre a face da Terra. Este novo povo, esta “igreja”, vem, portanto, realizar, concretizar aquilo que Israel, a “propriedade peculiar de Deus dentre todos os povos” (Ex.19:5,6) era apenas uma figura, um símbolo, uma sombra (Hb.10:1).

- Mas “igreja” não é apenas uma “reunião”, mas é o conjunto dos “reunidos para fora”, ou seja, daqueles que foram chamados, convocados, para sair do lugar onde estavam, da sua habitação, como, aliás, acontecia toda vez que Moisés tocava as duas trombetas de prata no deserto, sinal de que todo o povo deveria sair das suas habitações e comparecer até a frente do tabernáculo. A “igreja”, pois, não é um povo que se formou por vontade própria, mas que foi resultado de um chamado, de uma ação divina. Por isso, Jesus diz que edificaria a Sua igreja e o apóstolo Paulo a denomina de “lavoura de Deus” e “edifício de Deus” (I Co.3:9). A igreja não é uma criação humana, mas, sim, divina, é algo que se construiu pela vontade do Senhor. É uma “reunião” que não é obra de homem algum, mas do próprio Deus.

- A igreja não é uma reunião a esmo, sem propósito nem tampouco lugar. A igreja é o conjunto dos “reunidos para fora”, ou seja, é um povo que está “fora”, que se encontra em um lugar distinto e diferente do dos demais povos. Ora, sabemos que a humanidade, por causa do pecado, encontra-se longe de Deus (Pv.15:29; Is.46:12; Mc.7:6), mas, quando aceita o chamado do Senhor, crendo em Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador, pelo sangue de Cristo deixa de ficar longe e passa a estar perto do Senhor (Dt.30:14; Sl.145:18; At.2:39; Ef.2:13,14). Por isso, a igreja é formada por aqueles que estão “fora” do pecado, “fora” do mundo, “fora” das trevas. Há, portanto, uma verdadeira oposição entre a “igreja” e o “mundo”.

- Não é por outra razão que a “igreja” é denominada pelos estudiosos como a “agência do reino de Deus na Terra”, precisamente porque é se distinguindo dos demais homens, saindo para “fora do mundo” que se passa a pertencer a ela, o que nos faz lembrar as palavras de Jesus a Nicodemos a respeito do novo nascimento, sem o qual não se pode ver nem entrar no reino de Deus (Jo.3:3,5). A igreja é um povo que se encontra na face da Terra mas que pertence a um reino que não é deste mundo (Jo.18:36 “in initio”).

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 COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

Esboço da Lição 9 - A sutileza do movimento dos desigrejados - Pr. Caramuru Afonso Francisco
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Slides da Lição 9 - A sutileza do movimento dos desigrejados - Pr. Caramuru Afonso Francisco
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