Adultos

Lição 11 - Sendo cautelosos nas opiniões VI

ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE - IEADERN - Congregação Ebenézer - Pólo Setor 24

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2022

Adultos - OS VALORES DO REINO DE DEUS: a relevância do sermão do monte para a Igreja de Cristo

COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 11 – SENDO CAUTELOSOS NAS OPINIÕES

A Palavra que perpassa toda a lição é cautela. A palavra nos remete à ideia de prudência, cuidado e preocupação. No contexto de nossa lição, a palavra cautela tem de ser aplicada ao cuidado que o seguidor de Jesus precisa ter ao emitir uma opinião a respeito do caráter do próximo. Hoje vivemos um período do “cancelamento”. Reputações são destruídas por meio de um “click”, pessoas perdem empregos por causa de opinião. Ora, um cristão comprometido com as Sagradas Escrituras não pode fazer parte dessa cultura perversa. Por isso, nosso Senhor disse em seu Sermão: “Não julguem, para que vocês não sejam julgados” (Mt 7.1 – NAA).

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

NÃO DEVEMOS JULGAR OS OUTROS

Um longo debate se arrasta em muitas congregações pelo Brasil discutindo a expressão “julgar”. Essa palavra tem servido de meio pelo qual pessoas tem se permitido viver uma vida totalmente bagunçada sem repreensão, e, quando são repreendidas, acabam causando um grande desconforto através de um embate envolvendo o tema. Mas enfim, o que Jesus quis dizer com a expressão “não julgueis...” (Mt 7.1).

Jesus condena o hábito de criticar os outros, sendo nós mesmos faltosos. O crente deve primeiramente submeter-se ao justo padrão de Deus, antes de pensar em examinar e influenciar a conduta de outros cristãos (Mt 7.3-5). Cristo não está aqui abolindo a necessidade do exercício do discernimento e de fazermos avaliação dos pecados dos outros. O crente é ordenado a identificar falsos ministros dentro da igreja (Mt 7.15) e avaliar o caráter de certas pessoas (Mt 7.6; Jo 7.24; 1 Co 5.12).

Em resumo, Cristo estava condenando o ato de julgar precipitadamente e deliberadamente, apresentando uma falsa aparência de piedade e de santidade, querendo apenas apontar o erro do próximo sendo que nós mesmos estamos afundados em uma sucessão de erros maiores. Ou seja, não devemos agir como faziam os fariseus, que apontavam o dedo para todos em forma de crítica e julgamento, contudo, realizavam coisas piores em suas vidas. Eles eram os famosos “sepulcros caiados”.

O “Não julgueis” de Jesus é uma palavra profunda, de grande valor. Significa que não se pode identificar ninguém com os atos que cometeu ou com as aparências que reflete. O ensinamento de Jesus adverte contra a usurpação do julgamento definitivo de Deus, que é o único que vê o coração. Trata-se de exercer sobre si mesmo um cuidado quando se pensa em avaliar o comportamento de irmãos e irmãs, evitando todos os julgamentos que não se fazem por amor do outro e que o reduzem à condição de objeto.

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

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