Lição 11 - Sendo cautelosos nas opiniões IV

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ASSEMBLEIA DE DEUS - IBOTIRAMA/BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2022

Adultos - OS VALORES DO REINO DE DEUS: a relevância do sermão do monte para a Igreja de Cristo

COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA

COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES

LIÇÃO Nº 11 – SENDO CAUTELOSOS NAS OPINIÕES

INTRODUÇÃO:

- Nesta parte do Sermão, Jesus demonstrou aos seus ouvintes que muitos julgamentos podem ser equivocados e injustos, e por isso, desaconselháveis. Há pessoas que julgam baseadas numa falsa percepção da realidade, no preconceito ou ainda no radicalismo pessoal. À luz da Bíblia, o cuidado com a vida, a reparação do erro e a prestação de contas são individuais, não havendo, com isso, motivo de nos apoiarmos nos erros dos outros para nos desculparmos dos nossos. De maneira alguma nossa individualidade pode servir de padrão para julgar os outros. O cristão, inserido em uma comunidade, deve medir-se pelo padrão divino e, em relação aos outros, preservar a comunhão em amor.

I – TEXTO BÍBLICO

(Mateus 7.1-6)

...

I - OS EQUÍVOCOS DOS JULGAMENTOS PESSOAIS

1. Podem ser fruto de falsa percepção. Em princípio, convém ressaltar que o Senhor, na passagem em apreço, como ficou claro na Lição 7, não está condenando qualquer estrutura jurídica, que tem por finalidade aplicar a justiça e punir os culpados, nem criticando o papel da Igreja quanto ao exercício da disciplina sobre os seus membros. O que está em questão é o juízo pessoal acerca do próximo e as suas perniciosas consequências, levando em conta a tendência natural do ser humano de preocupar-se mais em “fiscalizar” a vida do semelhante do que a sua própria (ver Rm 2.1; Tg 4.11). Aqui o Mestre mais uma vez é incisivo: “Não julgueis para que não sejais julgados” (v.1). Esta advertência faz sentido porque podemos incorrer em equívocos e precipitações em virtude de nossa falsa percepção sobre as coisas. Os próprios contemporâneos de Cristo não souberam avaliá-lo à luz de suas percepções (ver Mt 16.13,14). Nem sempre a ótica sob a qual estamos olhando a vida do semelhante corresponde à realidade dos fatos. Quando o profeta Natã procurou Davi para falar do seu pecado, o rei apressadamente julgou tratar-se de outra pessoa, quando a questão era com ele mesmo (2Sm 12.1-7). Ou seja, a nossa percepção não é o devido parâmetro para julgar o que se passa com a vida alheia. Só Deus tem a capacidade de conhecer o coração do homem (ver Sl 139.23,24).

2. Podem ser fruto de preconceito. Outra razão para evitarmos os equívocos dos julgamentos pessoais é que eles podem ser fruto de preconceito. Quando formulamos concepções preconceituosas acerca de alguém, com certeza elas condicionarão a nossa forma de pensar sobre aquela pessoa. Para o gigante e preconceituoso Golias, o franzino Davi jamais teria condições de derrotá-lo. Por isso olhou-o com desdém, sem saber quem supria as forças do rapaz. O resultado, todos conhecem (ver 1Sm 17.40-47).

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES