Lição 6 - Expressando palavras honestas VI

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ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE - IEADERN - Congregação Ebenézer - Pólo Setor 24

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2022

Adultos - OS VALORES DO REINO DE DEUS: a relevância do sermão do monte para a Igreja de Cristo

COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA

COMENTÁRIO: DC. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 6 – EXPRESSANDO PALAVRAS HONESTAS

A palavra é um patrimônio. Conhecemos o mundo pela palavra. Esta traz sentido à experiência sensorial que todo ser humano passa. Entretanto, são as palavras que trazem sentido e, consequentemente, a possibilidade de argumentar a respeito da experiência. O Sermão do monte traz um ensinamento a respeito da importância que devemos dar a palavra empenhada. Para o seguidor de Jesus, não há a necessidade de se jurar absolutamente nada. A única exigência de Jesus para seu discípulo é a de que seja coerente e assertivo com a palavra empenhada.

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

NÃO DEVEMOS JURAR NEM PELOS CÉUS NEM PELA TERRA

Nos tempos antigos, fazia-se uso dos juramentos exatamente com reforço de certas maldições. O que se pretendia com isso era apoiar as ordens (1 Sm 14.24), e, nos tratados e alianças, esse reforço era algo bem característico (Gn 26.28; Ez 17.13). A maldição que se fazia nesses juramentos não era irrevogável (1 Sm 14.45), mas ficava dependendo da decisão soberana e livre do Senhor (1 Rs 18.31). Historicamente, sabe-se que a prática do juramento era algo bem antigo e anterior à Lei. Ele será posteriormente incorporado ou adotado pela lei civil, pois se considerava imprescindível (Êx 22.11). Quando nos deparamos com Êxodo 20.7 e Levítico 19.12, compreendemos que há da parte da Lei mosaica uma ênfase forte sobre a gravidade dos juramentos (Lv 6.1).

Os juramentos tinham, em seu propósito inicial, atestar a veracidade da consciência do adorador. Contudo, o legalismo farisaico e escriba distorceu a validade desse ensino, incutindo na mente do povo que se um juramento não fosse realizado em nome de Deus não possuíra tanto valor, podendo ser descumprido sem culpa. Em suma, isso permitia até um falso juramento, desde que não fosse em nome de Deus, para se livrar de uma situação complicada ou de alguma consequência imediata.
Jesus enfatizou a importância de dizer a verdade. O povo quebrava os votos e usava a linguagem sagrada de maneira casual e negligente. Manter os votos e as promessas é importante; constrói a confiança e torna os relacionamentos possíveis. Mas a Palavra condena a atitude daqueles que fazem votos casualmente, empenhando sua palavra, quando sabem que não os cumprirão, e dos que juram falsamente em nome de Deus (Êx 20.7; Lv 19.12; Nm 30.1,2; Dt 19.16-20)4.

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - DC. ANTONIO VITOR LIMA BORBA