Lição 3 - A inerrância da Bíblia III

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2022

A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS: a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Roberto de Almeida Baptista

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 3 – A INERRÂNCIA DA BÍBLIA

Texto: Mateus 5.17-21; Hebreus 10.15-17

Introdução: A doutrina segundo a qual a Bíblia não contém erro algum denomina-se “Inerrância das Escrituras”. Por isso podemos confiar em sua mensagem que é incorruptível

I – O QUE É INERRÂCIA DA BÍBLIA

l. O conceito de Inerrância bíblica.

1.1. A Inerrância é a doutrina segundo a qual a Bíblia não contém erro algum
. Ela é verdadeira em tudo o que afirma

. Ela é isenta de erros nos aspectos:

. Doutrinários

. Espirituais

. Históricos

. Culturais

. Científicos, etc.

1.2. O argumento é irrefutável: Deus não pode errar, e, como a Bíblia é divinamente inspirada, ela não pode conter erros

1.3. A Inerrância, a infalibilidade e a inspiração estão entrelaçadas

1.4. “A Bíblia é a nossa única fonte de autoridade, a inerrante, infalível, completa e inspirada Palavra de Deus” (Sl 19.7; Jo 10.35) (Nossa Declaração de fé)

2. A Bíblia reivindica a sua inerrância.

2.1. O termo inerrância” não aparece na Bíblia, mas a ideia está presente nas páginas do texto sagrado

. Toda Palavra de Deus é pura (Pv 30.5)

. A Palavra do Senhor é provada (Sl 18.30)

. A Palavra do Senhor é refinada (2Sm 22.31)

2.2. Jesus atestou a inerrância bíblica

. Nem um jota ou um til se omitirá da Lei (Mt 5.18)

. A Escritura não pode ser anulada (Jo 10.35)

. A Palavra é a verdade (Jo 17.17)

2.3. Essas declarações indicam que a Bíblia é plenamente confiável, sem nenhuma falsidade

3. A infalibilidade e a inerrância da Bíblia

3.1. O vocábulo “infalível” indica o “que não pode, nem consegue falhar”

. As palavras bíblicas se cumprirão, infalivelmente (Is 55.11)

3.2. Não obstante, outros afirmam que a Bíblia é somente infalível quanto à sua mensagem salvífica, e não a consideram como inerrante.

3.3. Cremos e ensinamos que a Bíblia é infalível (incapaz de falhar), e, é igualmente inerrante (livre de erro).

3.4. Negar essas verdades é desacreditar de sua autoridade e inspiração divina (Jd 1.3,4)

II – O ESPÍRITO SANTO PRESERVOU AS ESCRITURAS

1. Os manuscritos autógrafos.

1.1. Os manuscritos originais são chamados de autógrafos

. Neles estão a inerrância da Bíblia

. As cópias fiéis desses manuscritos preservam a exatidão dos originais

1.2. Os autógrafos são os textos com a grafia de próprio punho do autor bíblico ou de seu escrevente (Fm 1.19; Rm 16.22)

1.3. Os autógrafos foram inspirados pelo Espírito Santo (2Pe 1.21)

. O Espírito Santo manteve a revelação divina incorruptível (Jo 14.17; 16.13,14).

1.4. Fora dessa compreensão, a Bíblia não seria fonte de autoridade (Jo 5.39; G1 3.8-22)

2. Os manuscritos apógrafos

2.1. As cópias dos manuscritos originais são chamadas de apógrafos

. Atualmente, existem cerca de 25.000 cópias dos manuscritos bíblicos

. A maioria dos apógrafos estão escritos em hebraico, grego e latim

2.2. Os escribas judeus transcreveram os originais do Antigo Testamento com precisão milimétrica

2.3. As inúmeras cópias dos manuscritos do Novo Testamento também afiançam a credibilidade desses escritos

2.4. Cremos que:

. O ato da inspiração aconteceu uma só vez na redação primária da Palavra de Deus (os autógrafos)

. A qualidade dessa inspiração foi preservada pelo Espírito Santo nas cópias dos originais (os apógrafos)

2.5. A versão da Bíblia fidedigna aos originais, não deixou de manter a exatidão do real significado das palavras inspiradas por Deus (Mt 5.18; 24.35)

3. Os apócrifos e pseudoepígrafos

3.1. Razões pelo qual os apócrifos e pseudoepígrafos não integram o cânon bíblico protestante

. Nossa Declaração de Fé assegura que os manuscritos apócrifos (“escondidos”), tais com o, Tobias, Judite, Macabeus, Baruque, e outros, apresentam meros, anacronismos, doutrinas falsas e práticas divergentes das Escrituras, a exemplo da oração pelos mortos.

. Os pseudoepígrafos (“falsos escritos”), dentre eles, a Assunção de Moisés e o Apocalipse de Pedro, foram produzidos por autores anônimos e espúrios, que atribuíram indevidamente sua autoria a profetas e apóstolos.

. Na Bíblia dos judeus atestada por Jesus como a “Lei, Profetas e Escritos” (Lc 24.44) não faziam parte os livros apócrifos, nem os pseudoepígrafos.

3.2. Dessa forma, não reconhecemos a autoridade desses livros por não serem inspirados pelo Espírito Santo

III – A VERDADE NAS ESCRITURAS

1. A Bíblia é a verdade plena

1.1. Verdade (Hb: emeth) = Confiável, correto

1.2. Verdade (Gr: aletheia) = Real, fidedigno

1.3. Verdade: (Nas Escrituras corresponde à realidade exata dos fatos em concordância com o pensamento de Deus)

. Deus é a verdade (Jo 14.6; Rm 3.4)

. É impossível que Deus minta (Hb 6.18)

. Deus não pode mentir (Tt 1.2)

. A Palavra de Deus é a verdade (Jo 17.17)

. Ela possui autoridade (Mt 5.17,18)

. Ela de ser observada acima de qualquer autoridade humana (Mt 15.3-6)

1.4. Concluindo: ‘O que a Bíblia diz é o que Deus diz’

2. A verdade espiritual e moral.

2.1. A Bíblia nos revela o conhecimento completo de Deus, não sendo necessário nenhuma nova revelação para a nossa salvação e cresceu em tempo espiritual (Dt 4.2; Pv 30.5,6). (Nossa Declaração de Fé)

2.2. Tudo o que Deus requer do homem, e tudo o que o homem precisa saber, quanto à sua redenção, está revelado na Bíblia. (Pr. Antônio Gilberto)

2.3. Os valores cristãos são permanentes, pois a fonte de autoridade é permanente (Mt 24.35).

. A ética oral

. Padrões bíblicos para o nosso viver diário

2.4. A Bíblia é a inerrante verdade tanto espiritual quanto moral

3. A verdade histórica e científica.

3.1. A Bíblia é infalível em toda matéria que aborda (Sl 12.6; 19.8)

. Ela é isenta de toda a falsidade, fraude ou engano

3.2. A Escritura não se equivoca quando descreve a criação, os eventos da história e os fenômenos da ciência

. Deus guiou os autores bíblicos e os preservou do registro de inverdades de qualquer natureza (2Pe 1.21)

3.3. Frase: ‘John Wesley escreveu que se houver um erro, pode haver mil. E, se existir alguma falsidade então a Bíblia não é o livro da verdade de Deus’

Conclusão: Apesar de alguns considerarem redundante o uso dos termos inspiração, inerrância e infalibilidade para legitimar a autoridade das Escrituras Sagradas, nossa ortodoxia professa e ensina que a Bíblia é a inspirada Palavra de Deus, inerrante e infalível com plena autoridade em tudo o que diz.

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