ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS: a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus
COMENTARISTA: DOUGLAS ROBERTO DE ALMEIDA BAPTISTA
COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
LIÇÃO Nº 5 – COMO LER AS ESCRITURAS
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da Bibliologia, analisaremos hoje a necessidade da leitura da Bíblia e como ela deve ser feita.
- É necessário ler a Bíblia, e lê-la corretamente.
I – A IMPORTÂNCIA DA LEITURA DEVOCIONAL DA BÍBLIA
- A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus e a principal fonte de revelação da vontade de Deus para com o homem. Se queremos ter uma vida de comunhão com Deus, faz-se mister que saibamos qual é a vontade de Deus para com o homem e esta vontade está estampada na Palavra de Deus.
- Com efeito, Deus é a verdade (Jr.10:10) e a Sua Palavra é a verdade (Jo.17:17), prova de que a Palavra é a principal e completa revelação do Senhor à humanidade (Hb.1:1; Ap.19:13).
- Ponto fundamental para conhecermos o caráter e a vontade de Deus, portanto, é conhecer a Sua Palavra e, por este motivo, Jesus sempre demonstrou que Seu ministério nada mais era senão o cumprimento das Escrituras (Mt.5:17,18; Jo.5:39; Lc.24:44-47), bem como que ensinar a Palavra era, ao lado da pregação do Evangelho, o principal e exclusivo trabalho dos apóstolos na igreja primitiva (At.6:2,4).
- O salmista alerta que a felicidade do homem está em ter prazer na lei do Senhor de dia e de noite (Sl.1:1,2) e, desde o tempo de Moisés, é dito que o segredo da própria vida espiritual é o fato de termos conhecimento e praticarmos, dia-a-dia, a Palavra do Senhor (Dt.6:1-9).
- Lamentavelmente, ao contrário de todas estas passagens das Escrituras que determinam a meditação contínua e incessante na Palavra do Senhor, poucos são aqueles que, dizendo-se crentes em Cristo, dedicam-se ao estudo e à leitura da Bíblia Sagrada.
- Certo pastor afirmou que, para não causar mais vergonha e decepção entre alunos de cursos teológicos, deixou de fazer uma pergunta com a qual iniciava seu curso no início do ano em todas as escolas de teologia em que já lecionou. Perguntava o pastor se alguém ali, que por se interessar em estudar a Palavra de Deus mais profundamente, havia se matriculado num curso de teologia, havia lido a Bíblia inteiramente ao menos uma vez e, para sua decepção, ano após ano, este número nunca superava parcelas ínfimas da classe. Assim, se entre pessoas que, teoricamente, dão valor ao estudo da Palavra de Deus, eram tão poucos os que leram a Bíblia toda pelo menos uma vez na vida, que dirá no restante do meio do povo de Deus?
LIÇÃO Nº 5 – COMO LER AS ESCRITURAS
INTRODUÇÃO
- Em apêndice ao trimestre, falaremos sobre as versões e traduções das Escrituras.
- As Escrituras precisam ser vertidas em todas as línguas.
I – AS VERSÕES ANTIGAS DAS ESCRITURAS HEBRAICAS
- Em apêndice ao trimestre, que está a tratar da Bibliologia, a doutrina da Bíblia, falaremos da questão das versões das Escrituras.
- A Bíblia Sagrada é a revelação de Deus à humanidade e o próprio Deus, no episódio da torre de Babel, confundiu as línguas dos homens (Gn.11:7,8), fazendo com que surgissem as diversas nações, ou seja, grupos de pessoas que têm os mesmos hábitos, a mesma língua, o mesmo “modus vivendi” (Gn.10).
- Ora, se o Senhor confundiu as línguas e resolveu montar um povo que fosse Sua propriedade peculiar dentre os povos (Ex.19:5,6), a partir do qual faria nascer o Salvador, natural que se revelasse primeiramente a este povo, na língua dele, e, deste modo, as Escrituras passaram a ser inspiradas a escritores hebreus, e, consequentemente, a língua utilizada fosse a hebraica, a língua falada pelos israelitas.
- O primeiro escritor a ser inspirado foi Moisés, precisamente alguém que foi criado e instruído em toda a ciência do Egito (At.7:22), onde a escrita teve grande desenvolvimento, como nos mostram os documentos encontrados da civilização egípcia e que, inclusive, puderam ser decifrados a partir de 1822, quando o francês Jean-François Champollion (1790-1832) decifrou a chamada “Pedra da Roseta”.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO