ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS: a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus
COMENTARISTA: DOUGLAS ROBERTO DE ALMEIDA BAPTISTA
COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
LIÇÃO Nº 4 – A ESTRUTURA DA BÍBLIA
INTRODUÇÃO
- Na continuidade do estudo da Bibliologia, analisaremos a estrutura da Bíblia.
- A Bíblia é uma coleção de livros.
I – A BÍBLIA É UMA COLEÇÃO DE LIVROS
- A palavra “Bíblia” é de origem grega e seu significado é “os livros”, ou seja, é um nome plural, que já indica que as Escrituras se constituem de um conjunto de livros, uma verdadeira “biblioteca”.
- “…A unidade e existência física da Bíblia até nossos dias só pode ser explicada como um milagre. Há nela 66 livros, escritos por cerca de 40 escritores, cobrindo um período de 16 séculos (…). Quanto à unidade física da Bíblia, ninguém sabe ao certo como os 66 livros encontraram-se e agruparam-se num só volume; isso é obra de Deus Sabemos que os escritores não escreveram os 66 livros de uma só vez, nem em um só lugar, nem com o objetivo de reuni-los num só volume, mas em intervalos durante 16 séculos, em lugares que não de Babilônia a Roma…” (GILBERTO, Antonio. Manual da Escola Dominical, 5. ed. aumentada e melhorada, p.40).
- Os israelitas referiam-se às Escrituras como sendo “a lei e os profetas” (Mt.7:12; Mt.22:40; Lc.16:16) ou “lei de Moisés, profetas e salmos” (Lc.24:44), expressão que até hoje é utilizada pelos filhos de Israel, que se referem aos escritos sagrados do que nós chamamos de Antigo Testamento como sendo a TANACH (Torá – lei; Neviim – profetas e Chetuvim – escritos).
- Também eram conhecidos simplesmente como “Escrituras”, como vemos em Mt.21:42; 22:29, 26:54,56; Mc.12:24; 14:49; Lc.24:27,32,45; Jo.5:39; At.17:2,11; 18:24,28; 15:4; I Co.15:3,4, ou, “Santas Escrituras” (Rm.1:2) ou “Escrituras dos profetas” (Rm.16:26) ou “Escritura” (Mc.12:10; 15:28; Lc.4:21; Jo.2:22; 7:38,42; 10:35; 13:18; 17:12; 19:24,36,37; 20:9; At.1:16; 8:32; Rm.4:3; 9:17; 10:11; 11:2; Gl.3:22; 4:30; I Tm.5:18; II Tm.3:16; Tg.2:8,23; 4:5; I Pe.2:6; II Pe.1:20).
- Numa demonstração de que os textos do Novo Testamento foram reconhecidos pela Igreja com a mesma autoridade do Antigo Testamento, vemos o apóstolo Pedro chamando de “Escrituras” os textos de Paulo (II Pe.3:15,16).
- Inicialmente, aliás, os israelitas mantinham os livros separados entre si, em rolos, o que é mais do que compreensível, uma vez que, antes da invenção da imprensa e do uso do papel, os escritos eram feitos à mão e em materiais como o papiro (resina feita de uma planta abundante no Egito) e o pergaminho (pele de carneiro).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO