SUPERINTENDENCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM PERNAMBUCO
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2021
Adultos - DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS: servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIO: SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM PERNAMBUCO
LIÇÃO 7 - O MINISTÉRIO DE PROFETA
INTRODUÇÃO
Entre os dons ministeriais concedidos a Igreja, encontra-se o dom ministerial de profeta. Nesta lição traremos a definição do termo profeta; analisaremos as diferenças entre o ministério de profeta do Antigo do Novo Testamento; e, por fim, destacaremos quais as características que qualificam um profeta verdadeiro dum falso.
I – DEFINIÇÃO DA PALAVRA PROFETA
1.1 No Antigo Testamento. A palavra hebraica para profeta é: “nabi”, que vem da raiz verbal: “naba”. Essa palavra significa: “anunciador”, e por extensão, aquele que anuncia as mensagens de Deus, frequentemente recebidas por revelação ou discernimento intuitivo. Os temos hebraicos: “roeh” e “hozeh” também são usados. Ambos significam “aquele que vê”, ou seja, “vidente”. Todas as três palavras aparecem em 1Crônicas 29.29. “Nabi” é termo usado por mais de trezentas vezes no Antigo Testamento. Alguns poucos exemplos são (Gn 20.7; Êx 7.1; Nm 12.6; Dt 13.1; Jz 6.8; 1Sm 3.20; 2Sm 7.2; 1Rs 1.8; 2Rs 3.11; Ed 5.1; Sl 74.9; Jr 1.5; Ez 2.5; Mq 2.11) (CHAMPLIN, 2004, p. 423).
1.2 No Novo Testamento. A palavra comumente usada é: “prophétes”, que aparece por cento e quarenta e nove vezes, que exemplificamos com (Mt 1.22; 2.5,16; Mc 8.28; Lc 1.70,76; 7.16; Jo 1.21,23; 3.18,21; Rm 1.2; 11.3; 1Co 12.28,29; 14.29,32,37; Ef 2.20; Tg 5.10; 1Pd 1.10; 2Pd 2.16; 3.2; Ap 10.7; 11.10). O substantivo “propheteia”, “profecia”, é usado por dezenove vezes no NT (Mt 13.14; Rm 12.6; 1Co 12.10; 13.2,8; 14.6,22; 1Ts 5.20; 1Tm 1.18; 4.14; 2Pd 1.20,21; Ap 1.3; 11.6; 19.10; 22.7,10,18,19). Essas palavras derivam do grego: “pro”, “antes”, “em favor de”, e, “phemi”, “falar”, ou seja, “alguém que fala por outrem”, e por extensão, “intérprete”, especialmente da vontade de Deus (CHAMPLIN, 2004, p. 424).
II – DIFERENÇA ENTRE O PROFETA DO AT E DO NT
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o profeta era um “porta-voz oficial da divindade, sua missão era preservar o conhecimento divino e manifestar a vontade do Único e Verdadeiro Deus” (ANDRADE, 2006, p. 305). Todavia, eles eram diferentes um do outro, como veremos abaixo:
2.1 O profeta no Antigo Testamento. Os profetas foram homens que Deus suscitou durante os tempos sombrios da história de Israel (2Rs 17.13). “No Antigo Testamento, este ofício era de âmbito nacional. Quando Deus levantava um profeta, conferia-lhe a missão de falar em seu Nome para toda a nação e até para povos estranhos” (RENOVATO, 2014, p. 84). Na Teologia, o período do surgimento dos profetas é nomeado de “profetismo” aludindo ao “movimento que, surgido no Século VIII a.C., em Israel, tinha por objetivo restaurar o monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperança messiânica num povo que já não podia esperar contra a esperança. Tendo sido iniciado por Amós, foi encerrado por Malaquias. João Batista também é visto como o último representante deste movimento” (ANDRADE, 2006, p. 305). Os profetas veterotestamentários podem ser classificados como profetas orais e literários.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL (FORNECIMENTO DO MATERIAL) - PROF. PAULO AVELINO