Adultos

Lição 8 - A teologia de Zofar: o justo não passa por tribulação? III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SETOR 31 (ERMELINO MATARAZZO,SÃO PAULO/SP)

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2020

Adultos - A FRAGILIDADE HUMANA E A SOBERANIA DIVINA: o sofrimento e a restauração de Jó

COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 8 – A TEOLOGIA DE ZOFAR: O JUSTO NÃO PASSA POR TRIBULAÇÃO?

Texto: Jó 11.1-10; 20.1-10

Introdução: Segundo as Escrituras, até mesmo o justo passa por tribulação

I – DEUS SE MOSTRA SÁBIO QUANDO AFLIGE O PECADOR

1. Deus grande e sábio

1.1. Os pensamentos de Zofar registrados no livro de Jó

a. Deus demonstra grande sabedoria em reprimir os maus.

b. os bons jamais passam por tribulação

c. se alguém deve algo tem de pagar

1.2. Zofar acusa Jó de ser um animal irracional que não percebe Deus guiando as coisas (Jó 11.12)

1.3. Para Zofar, as palavras de Jó foram:

a. Palavras exageradas (Jó 11.2)

b. Palavras desrespeitosas (Jó 11.3)

c. Palavras cheias de justiça própria (Jó 11.4)

d. Suas Palavras demonstravam ignorância nas coisas de Deus (Jó 1.5,6)

2. Deus não é indiferente à ação do ímpio

2.1. Para Zofar, Jó havia se declaro puro e sem culpa (Jó 11.4; cf Jó 9.21; 10.7),/p>

2.2. Para Zofar, se Deus debatesse com Jó, certamente seria contra Jó.

3. Tolos se passando por sábios

3.1. Jó reage com ironia em relação ‘à sabedoria de seus amigos’ (Jó 12.2)

a. Seus amigos haviam se levantado como legítimos donos do saber

3.2. Jó reage dizendo que seus amigos mentem (Jó 13.4)

a. Ele prefere buscar a Deus e conversar com Ele (Jó 13.3)

b. A sabedoria do Alto iria ficar ao lado de Jó (Jó 28)

. Deus não vê como os homens (1Sm 16.7)

II – A CONVERSÃO COMO RESPOSTA À AFLIÇÃO

1. Purificação moral

1.1. Zofar acusa Jó de pecado e diz que há necessidade de purificação moral (Jó 11:13-20)

1.2. Zofar conclama Jó ao arrependimento. E, para sair da sua miséria precisava fazer três coisas:

a. Jó devia ter uma conduta correta (Jó 11.13)

b. Jó precisava orar (Jó 11.13)

c. Jó devia renunciar ao pecado (Jó 11.14)

1.3. Analizando a teologia de Zofar:

a. A ideia de arrependimento de Zofar é mais externa do que interna

b. Era a ideia do moralismo salvífico em vez da graça divina

. O arrependimento seria um mero ritual

c. Hoje, isso é chamado de ‘legalismo religioso’

2. É possível negociar com Deus?,/p>

2.1. Zofar estava induzindo Jó a negociar com Deus.

a. Era exatamente isso que o Diabo desejava que Jó fizesse (Jó 1.9)

<p;>3. A angústia de Jó

3.1. Diante dos embates, Jó dá sinais de desânimo (Jó 12 e 13)

3.2. Em Jó 14, Ele demonstra que sua esperança está desvanecendo

III - DEUS JULGA E CASTIGA OS PECADORES

1. O castigo dos maus

1.1. O segundo discurso de Zofar encontra-se em Jó 20

a. A aparente prosperidade dos ímpios dura um só instante

b. O deleite do ímpio é semelhante a comida envenenada (Jó 20.12-14)

c. Tudo o que o ímpio conseguiu vai ter que restituir (Jó 20.18)

d. O próprio Deus julgará o ímpio (Jó 20.27-29)

2. Jó diante de um paradoxo

2.1. Jó responde aos argumentos de Zofar (Jó 21)

2.2. Primeiro rebate sobre o castigo dos ímpios (Jó 21.7)

a. Os ímpios vão bem longe, também (Jó 21.8)

b. Vê que no tempo de vida os ímpios vivem bem (Jó 21.13)

3. A verdade vem à tona

3.1. A lei da retribuição não se aplica a todas as esferas humanas

3.2. Deus manda o seu sol sobre todos (Mt 5.45)

Conclusão: Mesmo angustiado e não sabendo como Deus permite tudo isso, Jó não diz palavras blasfematórias contra o seu Criador.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

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