Lição 6 - Uma Igreja não conivente com a mentira III

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, comunhão e fé: a base para o crescimento da Igreja em meio às perseguições

COMENTARISTA: José Gonçalves

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 6 – UMA IGREJA NÃO CONIVENTE COM A MENTIRA

Texto: Atos 5.1-11.

Introdução: Como toda forma de engano, a mentira é pecado. Devemos, pois, andar sempre na luz da verdade.

I. O DIABO, O PAI DA MENTIRA

1. É da natureza satânica mentir para ter vitória

1.1. Satanás induziu Ananias a mentir (At 5.3)

a. Ananias deus lugar ao Diabo

b. Devemos seguir o conselho de Paulo (Ef 4.27)

c. O segredo é fugir (6.18; 10.14; 1Tm 6.11; 2Tm 2.22)

1.2. Jesus já havia afirmado que o Diabo é o pai da mentira (Jo 8.44)

a. Com palavras sutis o Diabo procura enganar (Gn 3.4-7)

b. Devemos conhecer suas artimanhas para vencê-lo (2Co 2.10-11)

1.3. Satanás está por trás de toda mentira e engano (2Ts 2.9,10)

a. Elimas, o mágico foi um exemplo (At 13.10)

b. Pedro, uma vez, se deixou levar (Mt 16.23)

1.4. O Diabo será sempre mentiroso, nunca mudará

a. Evite toda ação que é fruto de mentira

b. Tome cuidado com a sutileza de palavras, seus objetivos são funestos (Jz 16.6;18)

2. A mentira como um ardil maligno para nos enganar

2.1. Satanás plantou a semente do engano e da mentira no coração de Ananias

a. Ananias subestimou o ardil do Inimigo

b. Não devemos dar lugar ao diabo (Ef 4.27)

2.2. A igreja tinha doutrina, mas devia-se ter cuidado com a tentação (At 2.42)

a. Use a Palavra de Deus para vencer a tentação. (Mt 4.4)

b. No começo é a tentação, mas, o fim é trágico (Tg 1.15)

2.3. É possível que o casal queria ter fama fingindo fazer a coisa certa

a. A intenção errada, tornou-se pecado

b. Nossos objetivos podem ter princípios errados (Jr 17.9)

3. Não superestime o Inimigo! Saiba usar as armas da fé para vencê-lo

3.1. Devemos nos revestir de toda armadura de Deus (Ef 6.11)

a. Através da oração constante (1Ts 5.17)

b. Através da vigilância constante (1Co 16.13; 1Pe 5.8)

3.2. O Diabo é meticuloso e trabalha metodicamente para enganar os cristãos.

a. Astutas ciladas (Gr: methodeias) = método

b. Foi trabalhando no coração de Judas Iscariotes aos poucos (Mt 26.14,25; Mc 3.19)

3.3. O inimigo foi derrotado na cruz (Cl 2.15)

a. Em Cristo podemos derrotar os ardis do inimigo (1Jo 3.8)

b. ‘Foi na cruz, foi na cruz’ Hino 15 da harpa cristã

3.4. Vigiemos, e que não haja em nós nenhuma raiz de amargura (2Co 10.11)

a. Não siga o exemplo de Caim (1Jo 3.12)

b. Tira esse sentimento da sua vida (Ef 4.31; Hb 12.15)

II. O CRISTÃO E A MENTIRA

1. Mentir é uma escolha que não vale a pena

1.1. Tanto Ananias quanto sua mulher, Safira, agiram livremente na questão envolvendo a venda de uma propriedade (At 5.1,2)

a. Fato este explorado por Pedro (At 5.3)

b. Ananias não foi obrigado, nem tampouco constrangido, a agir da forma como agiu.

c. Ananias e Safira tomaram uma decisão livre de responsabilidade moral

d. Eles não poderiam culpar a ninguém, nem mesmo o Diabo, pelo que fizeram

1.2. Mentir é uma escolha que envolve a natureza moral.

a. Escolha a verdade, ela te liberta

b. Ande como Cristo andou e sua vida moral será excelente (1Jo 2.6)

2. Atraídos pela sutil astúcia da mentira

2.1. Ananias e Safira sofreram implicações de suas decisões (At 5.5)

a. O pecado sempre traz implicações (Rm 3.23; 6.23)

b. Uma decisão errada, talvez não haja mais retorno (At 1.25, Mt 27.4; At 1.18)

2.2. Pode ser que viam nesse ato:

a. Uma oportunidade de reconhecimento

b. Uma oportunidade de lucro pelo patrimônio que fora vendido e, supostamente, doado

3. Mentir tem consequências que, muitas vezes são irreparáveis

3.1. Ao agirem assim, Ananias e Safira não pensaram nas consequências de suas ações.

a. Pense antes de agir

b. Reanalize suas convicções, elas podem leva-lo ao caos

3.2. Eles se expuseram a uma ação mesquinha quando resolveram mentir

a. Mentiram para os apóstolos

b. Mentiram para o próprio Deus

c. O preço pago por essas ações foi muito caro — custou-lhes suas próprias vidas

III. A IGREJA QUE REPELE A MENTIRA

1. Uma igreja temente ao juízo de Deus

1.1. O que ocorreu com Ananias e Safira trouxe grande temor dentro e fora da igreja (At 5.11)

a. Temor (Gr: phobos)

b. Muitas vezes essa palavra é traduzida com o sentido de “medo” (Mt 28.4; Lc 21.26; Jo 7.13).

c. Contudo, aqui nesse contexto o sentido é de “reverência” e “respeito” como em Atos 2.43 e outras passagens neotestamentárias (cf. At 9.31; 19.17; 1Co 2.3; 2Co 7.1; 2Co 7.15).

1.2. Esse julgamento de Deus, além do fato de punir o pecado do casal, serviu para mostrar quão séria é a Igreja de Deus.

a. Ela é a Igreja do Deus vivo (1Tm 3.15)

b. Deus é o juiz de toda terra (Gn 18.25)

c. Ninguém pode agir na Igreja de Deus da forma que achar mais conveniente, pensando que não estará sujeito ao julgamento divino.

2. Uma igreja forte vence em todos os aspectos

2.1. Havia na igreja muitos sinais (At 5.12)

a. Curas (At 3.3-8)

b. Batismo no Espírito Santo (At 10.46)

2.2. Uma igreja santa, que trata o pecado como pecado e não arranja desculpas para justificá-lo, é uma igreja forte.

a. A igreja exorta contra o pecado (Hb 3.13)

b. Deixemos todo embaraço e o pecado (Hb 12.1)

2.3. Uma igreja fraca, anêmica por falta de disciplina espiritual e que aprendeu a tolerar o pecado em seu meio, torna-se inoperante.

a. Não devemos tolerar doutrina de Jezabel (Ap 2.20)

b. Os fortes devem ajudar os fracos a vencerem esse problema (1Co 9.22)

Conclusão: É possível um crente pecar e se acostumar com o pecado sem se arrepender. É possível que ele encontre até mesmo justificativas plausíveis para comportamentos notadamente pecaminosos. Contudo, uma coisa é certa: não é possível escapar do juízo divino. Fica o alerta: ninguém é capaz de enganar a Deus.

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