ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, comunhão e fé: a base para o crescimento da Igreja em meio às perseguições
COMENTARISTA: José Gonçalves
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 5 – UMA IGREJA CHEIA DE AMOR
Texto: Atos 4.32-37
Introdução: O amor é o elo que mantém a unidade da igreja local. Sem o amor, não existe relacionamento cristão saudável
I. O AMOR MANIFESTADO NA COMUNHÃO CRISTÃ
1. O crescimento da Igreja Cristã
1.1. Lucas diz que havia uma multidão na igreja (At 4.32)
a. A ideia de crescimento deve ser firmada entre os cristãos
b. Crescer é a forma normal da igreja existir
1.2. A Igreja que havia começado com quase 120 discípulos, agora é uma grande multidão
a. O alvo da igreja é alcançar as multidões
b. A pregação do evangelho alcança multidões
1.3. Uma igreja pequena possui a mesma natureza e essência de uma igreja grande.
a. Ela enfrenta problemas e desafios
b. Numa igreja grande os desafios são maiores, complexos, desafiadores
2. Os desafios do crescimento
2.1. A igreja de Jerusalém crescia em escala geométrica
a. Ela se multiplica (At 6.7)
b. Os desafios começaram a aparecer em proporções maiores
c. Somente o amor poderia manter o elo fraterno entre os crentes. (Rm 5.5; Cl 3.14)
2.2. Uma igreja se fragmenta quando o egoísmo, e não o amor, toma lugar
a. Através da pregação devemos cuidar do egoísmo que há em cada um
b. A expansão do egoísmo traz esfriamento no amor entre cristãos
2.3. Temos que manter a unidade em meio a complexidade
a. Oremos para que o Espírito Santo opere na unidade dos cristãos
b. O ser humano é complexo, somente Cristo para mantê-lo unido
3. A vida interior
3.1. A igreja, em sua essência, revelava uma união interna (At 4.32)
a. O exemplo dessa igreja deve alcançar a igreja de hoje
b. Essa união interna vai refletir no exemplo que damos ao mundo
3.2. O Espírito Santo capacitou a igreja para a missão (At 1.8)
a. Levando-os a evangelizar (At 4.31,33; 8.6,7)
b. Está na hora de vermos as terras prontas para a ceifa (Jo 4.34)
II. O AMOR COMO MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA
1. A graça como manifestação do Espírito
1.1. O melhor ambiente para a manifestação dos dons do Espírito é em uma igreja onde o amor de Deus está presente.
a. A igreja precisa da manifestação dos dons em amor
b. Ensine o cristão o valor de ter os dons do Espírito Santo
1.2. O Espírito Santo opera no ambiente onde há comunhão entre os irmãos
a. Oremos para que essa comunhão seja manifestada abundantemente
b. Almejamos a operação do Espírito Santo através da comunhão entre irmãos
1.3. Na quebra da comunhão deve haver perdão (Mt 6.15; 18.35)
a. Devemos perdoar assim como fomos perdoados
b. Um coração cristão sabe o valor do perdão e não o nega a ninguém
1.4. O Espírito Santo opera em um ambiente que lhe é propício, isto é, numa igreja cheia do amor cristão
a. Neste ambiente as pregações serão poderosas (At 4.33)
b. Neste ambiente a Graça será abundante
2. A graça como favor imerecido
2.1. A graça de Deus estava manifestada tanto nos apóstolos como em toda a igreja (At 4.33)
a. Este era o motivo do contagiante ambiente cristão
b. Era uma igreja dinâmica
c. O Espírito Santo se manifestava de forma abundante
d. A graça de Deus gerou entre os crentes um sentimento de gratidão (1Ts 4.9; 1Co 15.10)
III. A MANIFESTAÇÃO DO AMOR NA SOLIDARIEDADE CRISTÃ
1. A busca pela equidade
1.1. ‘Equidade’: “disposição de reconhecer igualmente o direito de cada um”.
a. Para reconhecer é necessário observar o comportamento de cada um
b. Respeite o direito de cada um.
1.2. A equidade não enxerga as pessoas como sendo todas iguais e, por isso, busca formas de ajustar o desequilíbrio entre elas
a. Em Jerusalém não havia nivelamento social, nem todos possuíam as mesmas condições.
b. A igreja ajudava os menos favorecidos (At 4.34)
2. Propriedade e compartilhamento
2.1. A igreja de Jerusalém vivia uma comunidade de compartilhamento, não de domínio
a. A necessidade da obra é suprida pela comunidade cristã
b. Na verdade, alguns querem dominar, mas serão abatidos pelo Senhor
2.2. Os crentes mantinham a propriedade de seus bens, mas os disponibilizavam conforme a necessidade de cada um.
a. Desse modo, eles compartilhavam tudo o que tinham
b. Maria, mãe de Marcos ofereceu sua casa para ser um ponto de pregação (At 12.12).
2.3. A prática da generosidade pode mudar de acordo com o tempo, lugar e circunstâncias
a. Podemos fazer o bem a quem necessita de uma forma ou de outra
b. Nunca pare de praticar a generosidade. Ajude os outros com aquilo que Deus lhe deu.
3. Um exemplo da voluntariedade
3.1. Tudo que foi ofertado não foi de forma obrigatória (At 4.34)
a. Ninguém contribuiu porque foi constrangido a isso.
b. Havia voluntariedade nos crentes em ajudar uns aos outros.
c. Havia uma consciência de pertencimento
d. Ninguém deseja ver o outro excluído.
3.2. Todo esse movimento era manifestação do amor de Deus derramado nos corações dos crentes
a. Deus se manifesta de várias formas, uma delas está na voluntariedade
b. Leve as pessoas a glorificarem a Deus através da sua ajuda voluntária
Conclusão: Vimos como o amor de Deus, derramado nos corações da Primeira Igreja, mobilizou os crentes a socorrer os mais necessitados. Isso aconteceu de forma voluntária quando cada um, de acordo com suas posses, se prontificava a dar do que lhe pertencia.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS