ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, comunhão e fé: a base para o crescimento da Igreja em meio às perseguições
COMENTARISTA: José Gonçalves
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 2 – A IGREJA DE JERUSALÉM: UM MODELO A SER SEGUIDO
A igreja em Jerusalém é um modelo a ser seguido pelas igrejas locais.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da igreja em Jerusalém, observaremos o modelo de sua estruturação.
- A igreja em Jerusalém é um modelo a ser seguido pelas igrejas locais.
I – A IGREJA EM JERUSALÉM É MODELO BÍBLICO
- Na sequência do estudo sobre a igreja em Jerusalém, verificaremos a qualidade dela de ser um modelo a ser seguido pelas igrejas locais.
- Consoante vimos na primeira lição deste trimestre, o livro de Atos dos Apóstolos não é apenas o livro histórico do Novo Testamento, mas também é uma obra de caráter normativo, que nos apresenta qual o modelo de Igreja que deve ser seguido pelos discípulos de Cristo.
- Lucas, ao iniciar o livro de Atos, diz que havia escrito o primeiro tratado, ou seja, o evangelho, para registrar o que Jesus começou não só a fazer mas a ensinar (At.1:1).
- Ora, ao assim se manifestar, o evangelista diz que seu registro tinha por finalidade tornar conhecido o que Jesus fez enquanto esteve em Sua peregrinação terrena, para que isto servisse de exemplo a cada um daqueles que cressem n’Ele.
- Tanto assim é que Lucas diz que seu registro era apenas o que Jesus começou, agora haveria de registrar, em Atos, a continuidade dos feitos de Jesus, por intermédio de Suas testemunhas (At.1:8), a Sua Igreja.
- Os Evangelhos não têm apenas o propósito de registrar a biografia de Nosso Senhor, mas, também, mostrá-l’O como exemplo a ser seguido. Ele próprio determinou aos discípulos que quem quisesse vir após Ele deveria segui-l’O (Mt.16:21; Mc.8:34) e Pedro foi claro ao afirmar que Jesus é o nosso exemplo, cujas pisadas devemos seguir (I Pe.2:21).
- Atos, portanto, tem o mesmo propósito, não apenas dá informação a respeito dos primeiros anos da história da Igreja, mas também mostrar-nos qual foi o modelo estabelecido pelo Espírito Santo para a Igreja, modelo este que deve ser, portanto, seguido, até porque faz parte de texto inspirado pelo próprio Espírito.
- Neste ponto, a igreja em Jerusalém, nascida sob a ação direta do Espírito Santo no dia de Pentecoste, por ser a primeira igreja local estabelecida e que ocupa a maior parte do livro de Atos enquanto tal, é um evidente modelo a ser seguido pelas demais igrejas locais.
- Observemos, ainda, o cuidado tomado pelo Espírito Santo, que inspirou para este registro uma pessoa imparcial, que nem sequer fazia parte da igreja em Jerusalém, um meticuloso escritor, minudente, detalhista e que somente registrava aquilo que efetivamente tivesse comprovado (Lc.1:1-4) e que, além de tudo, era gentio e discípulo do apóstolo Paulo, que teve muitos adversários naquela igreja.
- Portanto, diante de tais circunstâncias, não há como verificar que o que o texto nos transmite é a mais pura verdade e que, portanto, tem-se evidenciado o cuidado e zelo do Espírito Santo para a transmissão de tais fatos, que, deste modo, devem ser vistos como um norte, uma direção de como devem se estruturar as igrejas locais enquanto Jesus não vem arrebatar a Sua Igreja.
II – O QUE É COMUNHÃO
- Em seguida à narrativa das primeiras conversões, Lucas passa a fazer uma descrição da igreja local surgida em Jerusalém. Após o “Kristos” como tema da mensagem e da proclamação da Palavra, o “kerigma”, feita por Pedro, Lucas mostra que, da genuína conversão, nasce a “koinonia”, isto é, a comunhão.
- A palavra “comunhão” é uma expressão típica da Igreja, tanto que sé é encontrada nas Escrituras Sagradas em o Novo Testamento e, mais especificamente, após a “inauguração” da Igreja a partir do dia de Pentecostes do ano 29.
- Seu primeiro aparecimento na Bíblia é em At.2:42, na primeira descrição deste novo povo de Deus, quando se diz que os crentes perseveravam na doutrina dos apóstolos e na “comunhão”.
- É a tradução da palavra grega “koinonia” (κοινωνία). A Bíblia de Estudo Plenitude aponta o significado desta palavra como sendo “compartilhamento, uniformidade, associação próxima, parceria, participação, uma sociedade, um companheirismo, ajuda contribuinte, fraternidade”, dizendo tratar-se de “uma uniformidade realizada pelo Espírito Santo. Em koinonia, o indivíduo compartilha o vínculo comum e íntimo do companheirismo com o resto da sociedade cristã. Koinonia une os crentes ao Senhor Jesus e uns aos outros.” (BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE. Palavra-chave: comunhão, p.1109) (destaques originais).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO