Adultos

Apêndice 4 – A videira verdadeira

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor

COMENTARISTA: Elienai Cabral

COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco

APÊNDICE Nº 4 – A VIDEIRA VERDADEIRA

Jesus é a videira verdadeira.

Texto áureo

“Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o lavrador.” (Jo.15:1).

INTRODUÇÃO

- Em apêndice ao trimestre, analisaremos hoje parte do sermão das últimas instruções, o que se inicia com a ilustração da videira verdadeira.

- Jesus é a videira verdadeira.

I – A ILUSTRAÇÃO DA VIDEIRA VERDADEIRA

- Jesus estava dando o sermão das últimas instruções, provavelmente ainda no cenáculo, e estava a falar a respeito da necessidade de guarda da Sua Palavra para que alguém realmente comprovasse o amor para com Ele, dizendo, também, da promessa do Espírito Santo, que haveria de enviar depois que partisse para os céus.

- De repente, o Senhor diz aos discípulos para saírem daquele recinto, “porque o príncipe deste mundo se aproximava” (Jo.14:30,31), e, então, saiu daquele local, tendo, porém, continuado o sermão com os Seus discípulos.

- No sermão das últimas instruções, o Senhor estava a revelar aos Seus discípulos como seria a vida cristã neste “novo tempo” que se teria após a Sua morte, ressurreição e ascensão aos céus, o tempo da Igreja, da dispensação do Espírito, que somente se encerraria quando Jesus viesse levar Seus discípulos para “a casa do Pai” (Jo.14:2,3).

- Estava a falar do “Caminho”, ou seja, da peregrinação terrena que os discípulos teriam desde o momento em que cressem em Jesus até o instante da glorificação, como se daria esta vida espiritual antes do ingresso definitivo e eterno na glória divina.

- Para explicar como se daria esta nova realidade espiritual, Cristo, então, faz uso da ilustração da videira verdadeira. A videira era árvore por demais conhecida dos judeus, praticamente presente em toda propriedade rural da época. A uva dava, como principal produto, o vinho, que era o símbolo da alegria (Ec.2:1-3).

- Jesus já havia mencionado que Seus discípulos estavam tristes por causa da notícia de que Ele lhes dera que os haveria de deixar, mas insistia que esta notícia deveria ser motivo de alegria, porque a ausência de Jesus, seja a primeira, que duraria “um pouco” (Jo.14:19), na qual eles não O veriam; seja a segunda, quando Ele fosse para o Pai, quando não mais seria visto por eles (Jo.13:33).

- Jesus, ainda antes de sair do cenáculo, havia dito que os discípulos deveriam exultar por causa destas revelações, porquanto havia dito que iria Ele para o Pai. E, para explicar esta afirmação, faz uso da ilustração da videira verdadeira, exatamente porque a videira era o símbolo da alegria.

- Jesus disse ser a “videira verdadeira”, ou seja, era Ele a verdadeira fonte de alegria, porquanto a alegria proporcionada pelo vinho, como já ensinara Salomão, era apenas vaidade, pois a alegria mundana vem de fora para dentro, depende de circunstâncias que se alteram, deixam de existir, deixando apenas consequências e, no caso do vinho, más consequências, a “contenda” como disse o apóstolo Paulo (Ef.5:18), algo que é esmiuçado pelo próprio Salomão (Pv.23:31-35).

- A videira era “verdadeira”, porque não só Jesus é a verdade (Jo.14:6), mas também porque o lavrador é o Pai, ou seja, o Pai, que também é a verdade, foi quem plantou a videira, quem a enviou para o mundo, de modo que temos o testemunho de ambos, que é verdadeiro (Jo.8:14-18).

- Jesus diz que Seus discípulos são as varas, isto é, os ramos desta videira e que, assim como as varas têm de estar ligadas à videira para ter vida e frutificar, os discípulos de Cristo devem estar unidos a Ele para que possam ter vida e igualmente frutificar.

- Jesus aqui mostra que a vida cristã depende de uma manutenção de uma comunhão entre Cristo e os discípulos, entre Cristo e a Igreja. Havendo esta comunhão, há a necessária frutificação, porque vida é um processo de contínuo crescimento e de frutificação constante.

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 COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

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