Lição 10 – A promessa do Espírito I

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor

COMENTARISTA: Elienai Cabral

COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco

LIÇÃO Nº 10 – A PROMESSA DO ESPÍRITO

Deus promete proteção ao justo.

INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo do Evangelho segundo João, continuaremos a analisar o sermão das últimas instruções, mais precisamente a promessa do Espírito Santo.

- O Espírito Santo é o nosso atual Consolador.

I – O ANÚNCIO DA VINDA DO ESPÍRITO SANTO

- Na sequência do estudo do Evangelho segundo João, continuaremos a analisar o sermão das últimas instruções, agora com relação à promessa do Espírito Santo.

- Jesus apresentou-Se aos discípulos como o caminho, a verdade e a vida, quando indagado pelos discípulos para onde iria, já que dissera que para onde iria, os discípulos não podiam segui-l’O de imediato.

- Ao dizer que Se separaria dos Seus discípulos, naturalmente que houve, por parte deles, um sentimento de tristeza e até de orfandade, pois se veriam privados da companhia do Mestre.

- Para evitar a permanência desta frustração, que o Senhor denominou de “turbação do coração”, por primeiro, Cristo disse que voltaria para levar os discípulos para o lugar para onde iria, como também que era Ele o caminho, a verdade e a vida, de modo que não haveria como, se eles perseverassem, deixar de chegar até a “casa do Pai”.

- Mas isto era insuficiente. Haveria um tempo entre a partida de Jesus e o Seu retorno para vir buscar os discípulos, um tempo em que se deveria percorrer o caminho, andar na verdade e manter a vida, que é a comunhão com o Senhor.

- Jesus sabia que os discípulos já haviam aprendido que Sua presença, Sua companhia tinha sido indispensável para que os discípulos tivessem chegado até o final daquele verdadeiro curso proporcionado pelo Mestre. Jesus, cumprindo as profecias messiânicas, tinha sido o “Emanuel”, ou seja, o “Deus conosco”.

- Desta maneira, para que os discípulos não temessem o que estava por vir, o novo tempo que se anunciava após a Sua partida, o Senhor, então, diz que rogaria ao Pai e Ele lhes daria outro Consolador, que ficasse com eles para sempre (Jo.14:16).

- Jesus sentira que os discípulos estavam se sentindo abandonados, órfãos. Assim, para afastar tal sentimento, diz que lhes mandaria um “Consolador”. Esta palavra é a tradução de “Parakletos” (παρακλητος), cujo significado é “aquele que é chamado para ficar ao lado”.

- Jesus prometia que mandaria alguém para ficar ao lado dos discípulos, assim como o próprio Cristo tinha estado até então. E este Consolador, este Paráclito seria “outro” e aqui temos a palavra grega “allós” (αλλός), que significa “alguém da mesma natureza”.

- Jesus, então, diz que, ao ir para a casa do Pai, mandaria outra Pessoa Divina para ficar ao lado dos discípulos, de modo que não haveria qualquer perda por parte dos discípulos com a partida de Jesus. Eles continuariam tendo ao lado para realizar a obra uma Pessoa Divina, como tinham tido até aquele momento.

- Este “outro Consolador” ficaria com os discípulos para sempre, ou seja, ao contrário de Jesus que ficaria um tempo com eles, indo para a casa do Pai, o “outro Consolador” ficaria com os discípulos para sempre, ininterruptamente, ou seja, até que eles passassem para a dimensão da eternidade.

- Este “outro Consolador” é, então, apresentado como “o Espírito da verdade”. É um com Jesus, porque, além de ser uma Pessoa Divina, Ele também é a verdade, assim como o Filho. Sendo “o Espírito da verdade”, Ele estaria com os discípulos neste caminho rumo a casa do Pai, onde se deve andar na verdade. Sendo “Espírito”, Ele é também vida, assim como Jesus, pois as palavras do Senhor são “espírito e vida” e o espírito que vivifica (Jo.6:63).

- Tem-se, portanto, o companheiro adequado para a jornada que se propõe aos discípulos: uma Pessoa Divina, que é verdade e vida, assim como Jesus, e que, portanto, fará o papel até então desempenhado pelo Filho do homem. O Espírito Santo é o verdadeiro Vigário de Cristo, pois é Ele quem vem substituir o Senhor Jesus no papel que estava a desempenhar desde o início do Seu ministério terreno junto a Seus discípulos.

- Diante desta circunstância, tem-se uma verdadeira blasfêmia quando se denomina o Papa de Vigário de Cristo, dando-se a um homem um papel que é reservado tão somente a uma Pessoa Divina. O atual chefe da Igreja Romana, o Papa Francisco, aliás, mandou retirar este título do Anuário Pontifício a partir de 2020.

- Jesus, então, ensina os discípulos que, por ser o “Espírito da verdade”, o mundo não pode recebê-l’O (Jo.14:17). O mundo está no maligno (I Jo.5:19) e o príncipe deste mundo, além de nada ter em Jesus (Jo.14:30), é o pai da mentira e homicida desde o princípio (Jo.8:44).

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 COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

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