ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - AS PROMESSAS DE DEUS: Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O Que prometeu
COMENTARISTA: Elinaldo Renovato de Lima
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
APÊNDICE Nº 1 – AS PROMESSAS DE DEUS PARA OS GENTIOS
Deus fez, também, promessas especiais aos gentios.
TEXTO ÁUREO
“O céu e a terra passarão, mas as Minhas palavras não hão de passar” (Mt.24:35).
INTRODUÇÃO
- Em apêndice ao trimestre, veremos as promessas de Deus para os gentios.
- Deus fez, também, promessas especiais aos gentios.
I – QUEM SÃO OS GENTIOS
- Para Deus, na Terra há somente três povos: os gentios, os judeus e a Igreja (I Co.10:31).
- Os gentios (II Rs.16:3; Ne.5:9; 6:16; Sl.10:16; 79:10; Is.42:1; 49:6; Mt.6:7,32; Lc.12:30; At.4:27; 9:15; 11:1; 13:42), ou gentes (Lv.18:24; 26:38; Dt.4:27; Js.24:18; Jz.2:12; I Cr.14:17; Mt.10:5; At.4:25; Rm.1:5), ou, ainda, nações (Gn.10:5; 18:18; Ex.34:24; Nm.14:15; Dt.15:6; 26:19; I Cr.16:28; Sl.2:1; 9:20; 22:28; 47:8) são os povos oriundos da comunidade pós-diluviana, que se manteve unida na terra de Sinar (Gn.11:1,2).
- Por isso, aliás, são chamadas pelos mestres da lei judaica de “filhos de Noé”, porque são os descendentes de Noé, a família poupada durante o dilúvio (Gn.7:1; I Pe.3:20).
- Esta sociedade única, que tinha um governo, não cumpriu a ordem divina dada a Noé de frutificação, multiplicação e enchimento da terra (Gn.9:1), tendo preferido ficar na terra de Sinar e ali edificar cidades, por ser uma região fértil (Gn.11:3,4).
- Embora o texto bíblico seja sucinto, o historiador judeu Flávio Josefo (37 ou 38- ± 100) é mais explícito quanto à desobediência à ordem divina. Diz ele: “…Deus ordenou que mandassem colônias a outros lugares, a fim de que, multiplicando-se e estendendo-se, pudessem cultivar mais terras, colher frutos em maior abundância e evitar as desinteligências que de outro modo poderiam ser suscitadas entre eles. Mas esses homens rudes e indóceis não obedeceram e foram castigados pelo seu pecado, com os males que lhe sucederam. Deus vendo que seu número crescia sempre, ordenou-lhe segunda vez que formassem outras colônias. Mas esses ingratos que se haviam esquecidos de que eram devedores de todos os seus bens a Ele, e os atribuíam a si mesmos, continuaram a desobedecer-Lhe e acrescentaram à sua desobediência, a impiedade de imaginar que era cilada que se lhes armava, a fim de que, estando divididos, pudesse Deus mais facilmente perdê-los. Ninrode, neto de Cão, um dos filhos de Noé, foi quem os levou a desprezar a Deus, desta maneira. Ao mesmo tempo valente e corajoso, ele os persuadiu de que deviam unicamente ao seu valor, e não a Deus, toda a sua boa fortuna. E como ele aspirava ao governo e queria levá-los a escolhê-lo para seu chefe e deixar a Deus, ofereceu-se para protegê-los contra Ele (se Ele ameaçasse a terra com outro dilúvio), construindo uma torre para esse fim, tão alta que não somente as águas não poderiam chegar-lhe ao cimo, mas que ainda ele vingaria a morte de seus antepassados.…” (Antiguidades Judaicas, I.4.16. In: História dos hebreus. Trad. Vicente Pedroso, v.1, pp.28-9).
- Diante de tal atitude de rebeldia, que era unânime, sem qualquer exceção, ao contrário do que ocorrera com o dilúvio, onde Noé e sua família haviam se mantido fiéis ao Senhor, Deus decidiu confundir as línguas (Gn.11:7), destruindo aquela sociedade impenitente, mas não destruindo os homens, em conformidade com as Suas promessas de salvação (Gn.3:15) e de não mais destruir os homens, apesar de sua imaginação má contínua (Gn.8:21).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO