Lição 13 - Ester, a portadora das Boas-Novas VI

Imprimir

ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 13 – ESTER: A PORTADORA DAS BOAS-NOVAS

Estamos concluindo mais um trimestre de estudos com as Lições Bíblicas Adultos, editada pela CPAD. Nesta oportunidade, conhecemos detalhes das histórias de Rute e Ester, duas mulheres escolhidas e usadas por Deus para cumprir propósitos específicos. Em ambos os livros aprendemos como o Deus de toda providência se revela aos Seus servos e que nenhum dos Seus propósitos podem ser frustrados. Depois de superarem a infâmia contra o Seu povo, Ester e Mardoqueu precisam agora resolver o problema do decreto real que, conforme a lei dos medos e dos persas, não poderia ser revogado (Et 8.5,8). Como solução para esse dilema, a pedido de Ester, o rei Assuero emitiu outro decreto. Dessa vez, os judeus poderiam exercer o direito de defesa contra os Seus inimigos. No dia marcado para a matança provocada por Hamã, os judeus é que se beneficiaram e derrotaram os inimigos, porque Deus estava com eles.

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

O PEDIDO DE DEFESA AOS JUDEUS E A CONCESSÃO DO REI

A morte de Hamã, arqui-inimigo dos judeus, não invalidou o decreto feito contra eles. A escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar (8; cf 1.19; Dn 6.8,12,15). A prova disso é que nem mesmo o próprio rei poderia revogar o decreto que fora feito e selado em seu nome pelo mau ministro. Mas havia uma forma pela qual a maldade de Hamã (o efeito do decreto) poderia ser anulada.

Assuero estava solicito em ajudar os judeus, contudo, todas as medidas precisavam de um amparo legal para poderem ter um grande efeito. A lei dos medos e dos persas não poderia ser revogada, e isso era um fator de preocupação para o judeus. Contudo, o próprio rei, atendendo ao pedido de Ester, procurou um caminho legal para a resolução do grave problema deixado por Hamã.

Em resposta ao desejo de Ester de salvar o seu povo, o rei deu a Mardoqueu o poder de primeiro-ministro, para fazer um decreto em favor dos judeus. Esta proclamação permitiu que usassem qualquer meio necessário para se protegerem contra os seus inimigos, se fossem atacados. Escreveu-se um edito aos sátrapas, e aos governadores, e aos maiorais das províncias - os oficiais em todas as 127 províncias do império persa. Sivã corresponde a junho em nosso calendário, oito meses antes do ataque marcado contra os judeus. Neste novo decreto os judeus ganharam um direito para o dia estabelecido para a destruição: “O rei concedia aos judeus... que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, e matarem, e assolarem a todas as forças do povo e província que com eles apertassem”. O versículo: “mulas, camelos e dromedários jovens” pode ser traduzido melhor como “que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei”.

Esse novo edito real concedeu um escape para os judeus, que assim puderam lutar por suas vidas e não serem exterminados sem motivo algum. Mais uma vez o cuidado de Deus foi apresentado a um povo que tanto o rejeitou.

Destaque

Conforme a constituição do governo persa, nenhuma lei ou decreto era revogado ou anulado. Isto está muito distante de falar da sabedoria e honra dos medos e persas, e mostra claramente o seu orgulho, e quão néscios eles eram. Este fato é peculiar à velha presunção que arruinou tudo; seremos como deuses? É prerrogativa de Deus não arrepender-se, e dizer que algo jamais será modificado ou contradito. Porém, foi encontrada uma outra forma, através de um outro decreto, para autorizar os judeus a defender-se. O decreto foi publicado na língua de todas as províncias. se todos os súditos de um príncipe terreno terão seus decretos em idioma que compreendam, deveriam os oráculos e leis de Deus ficar ocultos de seus servos, e em língua desconhecida?

A RAINHA ESTER ESCREVE BOAS NOTÍCIAS PARA O SEU POVO

Imediatamente após o edito real para escape do povo judeu, as cartas começaram a serem enviadas e lidas diante de todos. Uma nova esperança surgiu no coração dos descendentes de Jacó, e isso foi comemorado e marcado até o presente dia.

Em todos os lugares, nas províncias, a luta durou apenas 24 horas, o dia treze. Os judeus se ajuntaram, ou prepararam as tropas, em Susã nos dias 13 e 14. Para comemorar o repouso que eles desfrutaram depois de se livrarem de seus inimigos, bem como a vitória que alcançaram, Mardoqueu enviou outro decreto no qual estabelecia os dias 14 e 15 do mês de Adar como uma ocasião anual de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros e dádivas aos pobres. Por isso, àqueles dias chamam Purim, do nome Pur (26; “sortes”; cf 3.7). Confirmaram os judeus e tomaram sobre si, e sobre a sua semente... que não se deixaria de guardar esses dois dias... e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua semente... como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham estabelecido.

Os judeus foram vitoriosos ao se defender dos seus inimigos. Eles instituíram Purim como a festa da libertação, e Mardoqueu passou a ocupar o segundo lugar mais elevado da Pérsia, uma posição que ele usou para ajudar o seu povo. A conspiração que Hamã havia preparado contra os judeus não foi apenas impedida, como teve um efeito contrário, pois promoveu o bem-estar do povo de Deus em vez de prejudicá-lo! os judeus foram vitoriosos ao se defender dos seus inimigos. Eles instituíram Purim como a festa da libertação, e Mardoqueu passou a ocupar o segundo lugar mais elevado da Pérsia, uma posição que ele usou para ajudar o seu povo. A conspiração que Hamã havia preparado contra os judeus não foi apenas impedida, como teve um efeito contrário, pois promoveu o bem-estar do povo de Deus em vez de prejudicá-lo!

Ao final de tudo ainda percebemos que a honra almejada pelo mal Hamã foi depositada sem medida sobre a vida de Mardoqueu. Deus honrou a vida do seu servo que perseverava à porta, e instruiu sabiamente a sua sobrinha para o auxílio e livramento do povo. Deus se utiliza de nós nos momentos difíceis, e nos honra na ocasião certa.

Destaque

Note que a proeminência de Ester e Mardoqueu não tinha como pretensão a vangloria ou ganância pelo poder. Eles não queriam assentar-se em posições de destaque para terem influência no maior império da época. Antes, toda dedicação, todo empenho e toda coragem empregados tinham como única finalidade o livramento de seu povo da destruição procurada com afinco por seus inimigos. Além disso, Ester e Mardoqueu demostraram fome e sede de justiça, virtudes dignas do Cristianismo, do ensino pregado por nosso Senhor Jesus (Mt 5.6). Por fim, vale ressaltar, a partir dessa belíssima história, que o Senhor sabe converter nossas humilhações e intempéries da vida em honra e prosperidade. Ele é o Deus da providência, que "levanta o pobre do pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo" (1Sm 2.8). Que possamos confiar no Senhor e que as nossas ações sejam destemidas em Deus!

A observância das festas judaicas é uma declaração pública da verdade das Escrituras do Antigo Testamento. E como as Escrituras do Antigo Testamento são verdade, o Messias esperado pelos judeus veio há muito tempo, e nenhum outro senão Jesus de Nazaré pode ser este Messias. A festa foi estabelecida por autoridade, mas sob a direção do Espírito de Deus. Foi chamada de Purim, por causa da palavra persa pur, que significa sorte. O nome desta festa os levaria a recordar-se da onipotência do Deus de Israel, que serviu aos seus propósitos por intermédio das superstições dos pagãos. Ao lembrarmo-nos das misericórdias recebidas, devemos nos referir a temores e angústias passadas. Quando as misericórdias que recebemos são pessoais, não devemos perder o consolo que elas nos trouxeram, esquecer delas nem deixar de dar ao Senhor a glória devida ao seu nome. A observância das festas judaicas é uma declaração pública da verdade das Escrituras do Antigo Testamento. E como as Escrituras do Antigo Testamento são verdade, o Messias esperado pelos judeus veio há muito tempo, e nenhum outro senão Jesus de Nazaré pode ser este Messias. A festa foi estabelecida por autoridade, mas sob a direção do Espírito de Deus. Foi chamada de Purim, por causa da palavra persa pur, que significa sorte. O nome desta festa os levaria a recordar-se da onipotência do Deus de Israel, que serviu aos seus propósitos por intermédio das superstições dos pagãos. Ao lembrarmo-nos das misericórdias recebidas, devemos nos referir a temores e angústias passadas. Quando as misericórdias que recebemos são pessoais, não devemos perder o consolo que elas nos trouxeram, esquecer delas nem deixar de dar ao Senhor a glória devida ao seu nome.

A MULHER É CHAMADA POR DEUS PARA SER RELEVANTE NO MUNDO

As historias aprendidas no presente trimestre provam que a Bíblia Sagrada não faz exclusão do papel de ninguém; seja homem ou mulher, ela apresenta que ambos possuem um papel importante na obra de Deus, na natureza ou para a sociedade do tempo presente.

Precisamos nos livrar desse maligno pensamento de que uma batalha entre os sexos precisa existir, para que cada um receba sua proeminência. Deus não nos criou para isso, mas para que a Sua Glória seja enaltecida através dos nossos feitos. Deus não chamou Abraão porque ele era homem, ou Débora porque ela era uma mulher. Deus chama para uma missão importante na história aqueles cujo coração está disposto para ser usado para fazer a Sua vontade. Não podemos deixar esse espirito divisor entrar dentro de nossos lares e destruir as nossas famílias.

Que a nossa luta no tempo presente seja apenas no campo espiritual, contra as hostes espirituais da maldade, e não uns contra os outros buscando algo que o mundo deseja implantar em nosso meio. Mulher, você é importante, assim como os homens também são. Somos todos ferramentas divinas no presente século.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA