Lição 11 - A humilhação de Hamã e a honra de Mardoqueu II

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ASSEMBLEIA DE DEUS CELEBRANDO AO REI - AMERICANA/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA

LIÇÃO Nº 11 – A HUMILHAÇÃO DE HAMÃ E A HONRA DE MARDOQUEU

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10 Fatos sobre o Perverso Hamã

Hamã, cujo nome persa significa “magnífico”, foi o primeiro-ministro do rei Assuero e o arquiteto da quase destruição dos judeus na Babilônia exílica.

Sua trama foi desfeita por DEUS através da rainha Ester e seu tio Mardoqueu. Conheça 10 fatos sobre este notório vilão bíblico: 1. Ele foi o antagonista da história de Purim

Hamã, como descrito em Ester 3:5-6, foi o primeiro-ministro que tramou a aniquilação dos judeus no império persa. Até hoje se comemora anualmente sua queda e a reversão de seus planos no feriado de Purim, conforme Ester 9:22.

Todo ano, durante a Festa de Purim, se lê o livro de Ester publicamente na sinagoga. Sempre que o nome de Hamã é mencionado, o público bate os pés e exclama: “Que esse nome seja apagado!”

Isso é uma espécie de vaia. Para os judeus em todo o mundo, Hamã simboliza todos aqueles que tentaram destruir o povo de Israel. 2. Ele era descendente de Amaleque

Hamã era um “agagita“, o que pode indicar que ele vinha de uma região do império conhecida como Agague, ou que era descendente de Agague, o rei dos amalequitas (1 Sm 15:8). Agague pode ser um título honorífico.

Se for o último caso, fica fácil entender por que Hamã nutria tanto ódio pelo povo de Israel: DEUS havia declarado guerra contra os amalequitas e desejava que seu nome e memória fossem apagados da face da Terra.

Esta história remonta ao período do êxodo de Israel do Egito (Êx 17:8-15), quando os amalequitas atacaram os hebreus exaustos que estavam na retaguarda (Dt 25:18).

Após ordenar a Josué que lutasse contra Amaleque, Moisés intercedeu por Israel no topo da montanha, resultando na vitória de Josué.

DEUS disse a Moisés para registrar num livro que Ele havia declarado guerra aos amalequitas devido ao que haviam feito ao Seu povo.

Antes de entrar na Terra Prometida, Moisés lembrou os israelitas do ataque traiçoeiro dos amalequitas (Dt 25:17-19).

Foi Saul, o primeiro rei de Israel, quem recebeu de DEUS a ordem para destruir os amalequitas (1 Sm 15). Saul falhou na missão e perdeu a coroa.

Por não ter cumprido completamente a ordem do Senhor, alguns amalequitas sobreviveram, e um de seus descendentes, Hamã, decidiu exterminar seu antigo inimigo, o povo judeu.

É interessante notar que, enquanto o rei Saul, um benjamita, não destruiu os amalequitas, Mordecai, também um benjamita (Et 2:5), entrou na batalha e derrotou Hamã.

Para completar, o fundador do povo amalequita era um descendente de Esaú (Gn 36:12), e Esaú era inimigo de seu irmão Jacó. 3. Ele usou bajulação para alcançar o poder

Em algum momento entre o sétimo e o décimo segundo ano do reinado de Assuero (v. 7; 2:16), o rei decidiu nomear Hamã como seu primeiro-ministro sobre o império.

Note que Mardoqueu havia salvado a vida do rei e nem sequer recebeu uma palavra de agradecimento, quanto mais uma recompensa. No entanto, o perverso Hamã, que nada havia feito para o reino, recebeu uma promoção!

É provável que Hamã tenha utilizado bajulação e lisonja para conquistar essa nova posição de poder, pois era um homem que se especializava em tais práticas.

Orgulhoso, seu objetivo era obter poder e reconhecimento. Assuero, sendo um homem fraco e manipulável, suscetível a bajulação e ansioso para agradar, facilitou o caminho para Hamã alcançar seu objetivo.

Alguns estudiosos da Bíblia veem em Hamã uma figura do “homem da iniquidade” que surgirá no futuro e exercerá seu domínio implacável sobre a humanidade (2 Ts 2; Ap 13).

Hamã recebeu grande autoridade do rei, assim como Satanás concederá grande poder ao governante mundial perverso conhecido como anticristo (Ap 13:2, 4).

DEUS permitiu que Hamã fosse nomeado para esse cargo elevado com propósitos a cumprir por meio dele (Rm 9:17).

A maneira como as pessoas agem quando estão em posição de autoridade revela seu caráter. Usam sua autoridade para promover a si mesmas ao invés de ajudar os outros. Glorificam a si mesmas ao invés de darem glórias a DEUS.

Daniel recebeu um cargo elevado semelhante ao de Hamã, mas usou sua posição para servir a DEUS e ajudar os outros (Dn 6).

A diferença entre Daniel e Hamã é que Daniel era um homem de DEUS e uma pessoa humilde, enquanto Hamã era um homem do mundo e uma pessoa arrogante. 4. Ele foi um homem vaidoso

Hamã não se contentou apenas em ter um cargo elevado e usá-la para seu benefício pessoal; ele também buscou o máximo de reconhecimento público e honrarias.

Embora os povos do antigo Oriente estivessem acostumados a oferecer projeções de preferência, o rei teve que publicar um édito especial em favor de Hamã, caso contrário, o povo não se curvaria diante dele.

Hamã era um homem insignificante com um cargo significativo. Outros nobres mais dignos não estavam interessados em reconhecê-lo.

Isso é mais uma indicação de que Hamã não conquistou sua nomeação por mérito, mas por usurpação. Se fosse um oficial digno, os outros líderes o reconhecidos de bom grado.

O orgulho cega as pessoas quanto ao seu verdadeiro caráter e as leva a insistir em obter aquilo que não merece. Hamã, sem dúvida, era um homem limitado, mas sua vaidade dava uma falsa aparência de grandeza.

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA