Adultos

Lição 8 - A resistência de Mardoqueu VI

ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 8 – A RESISTÊNCIA DE MARDOQUEU

A lição desta semana tem como destaque a conduta de Mardoqueu à porta do palácio do rei. Depois de tomar conhecimento da conspiração e da tentativa de assassinato do rei, por parte de Bigtã e Teres, Mardoqueu não hesitou em contar à rainha Ester sobre a trama. Em consequência disso, teve seu ato de fidelidade registrado nas crômicas do rei e nada mais. Mas isso não mudou o comportamento de Mardoqueu que permaneceu fiel e à disposição do rei e do palácio. Ocorreu que certo homem chamado Hamã, o agagita, foi instituído acima dos príncipes e exigia que todos se inclinassem diante dele. Mardoqueu, porém, resistia a inclinar-se.

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

MARDOQUEU DESCOBRE UMA CONSPIRAÇÃO CONTRA O REI

A Briga pelo poder arrasta-se pelos séculos. Os registros históricos nos apresentam tramas que foram realizadas contra reis para que o seu trono fosse usurpado por pessoas que buscaram sempre o poder. A Bíblia também registra episódios de tramas contra a coroa de muitos reis, como no caso de Absalão contra Davi, que em sua loucura imaginou que poderia conquistar o trono de seu pai, contudo, foi morto em uma de suas investidas (2 Sm 15 – 18).

Não foi diferente nos tempos de Assuero. Mardoqueu ouviu uma trama contra a pessoa do rei quando estava em seu local as portas e, após uma sábia e responsável investigação, fez com que essa informação chegasse até os ouvidos de Assuero através de Ester (Et 2.22). O rei recebeu a denúncia e, assim, as investigações foram iniciadas, com a finalidade de que a denúncia fosse investigada e confirmada (Et 2.23).

Dois dos eunucos reais se enfureceram contra o monarca e tramaram o seu assassinato. Mardoqueu ouviu esta trama acidentalmente e comunicou a Ester, que mesmo sigilosamente, entendemos ter tido um contato diário com ele. Ela por sua vez informou o rei do plano contra sua vida. Depois de um inquérito, ou seja, uma investigação, os culpados foram identificados e executados. O serviço de Mardoqueu ao revelar o plano foi devidamente registrado no livro das crônicas reais, e, conforme revelado mais tarde (Et 6.3).

Percebemos aqui um ponto destacado: tudo foi investigado. Uma informação tem o grande poder de contribuir, como também, o poder de destruir para que vidas sejam prejudicadas. O poder da fofoca é destrutivo, e somente é evitado quando as informações são ouvidas, analisadas e confirmadas. Nenhuma mentira permanece de pé diante de uma busca pela verdade.

Mardoqueu ouviu e confirmou. Após a confirmação dessa informação delicada, informou à sua sobrinha que comunicou ao rei. O rei, por sua vez, investigou e confirmou a denúncia, o que o fez agir seguindo a verdade. Tudo foi registrado no livro das Crônicas (memórias) do reino, contudo, a recompensa não fora concedida nesse momento.

Destaque

Os bons súditos não devem ocultar algum mau desígnio contra o príncipe ou a paz pública. Mardoqueu não foi recompensado no momento, mas foi escrita uma memória de seu feito. Desta maneira, os que servem a Cristo, ainda que sua recompensa não seja até a ressurreição dos justos, é conservado um registro de sua obra de fé e amor, das quais Deus não é injusto para esquecer-se. Se parece esquecido agora, será lembrado mais tarde. Nenhuma de nossas ações pode ser esquecida, e mesmo nossos pensamentos mais secretos estão escritos em registros eternos (Ap 20.12).

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

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