Lição 8 - A resistência de Mardoqueu I

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco

LIÇÃO Nº 8 – A RESISTÊNCIA DE MARDOQUEU

Mardoqueu ensina-nos como viver neste mundo.

INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo do livro de Ester, estudaremos hoje Et.2:20-3:6.

- Mardoqueu ensina-nos como viver neste mundo.

I – A CONDUTA DE MARDOQUEU

- Na sequência do estudo do livro de Ester, veremos hoje o trecho compreendido entre Et.2:20 e Et.3:6, que nos relatam dois fatos: a descoberta de uma conspiração contra o rei Assuero por parte de Mardoqueu, bem como a ascensão ao poder de Hamã e o ódio que ele passou a nutrir contra Mardoqueu, que se estende até o povo judeu, povo a que pertencia o mesmo Mardoqueu.

- Estes dois fatos, aparentemente desconexos, ao longo da trama trazida pelo livro de Ester, vão mostrar como fazem parte de todo o trabalho divino para impedir a destruição de Israel e, deste modo, manter intacto e incólume o plano divino da salvação da humanidade.

- “Mardoqueu” é o nome utilizado tanto na Septuaginta (“Mardocaios” - Μαρδοχαῖος) quanto na Vulgata (“Mardocheus”) para se referir ao funcionário da corte de Assuero que era o pai adotivo de Ester, mas seu nome hebraico é “Mordecai” (מָרְדֳּכַ֗י), cujo significado é “pequeno Marduque”.

- Este nome já nos mostra que Mardoqueu era descendente daqueles judeus que, desde o início do cativeiro da Babilônia, passaram a fazer parte do corpo administrativo do palácio real, tendo sido preparados para serem altos funcionários do Império.

- Isto se iniciou logo no início do cativeiro, quando Nabucodonosor, o rei da Babilônia, mandou levar cativos a elite de Judá, principalmente os integrantes da família real, como era o caso de Daniel, Azarias, Misael e Hananias (Dn.1:1-6,19-21).

- A excelente performance de Daniel e seus amigos na corte babilônica e a ação da Divina Providência em tornar Daniel, no dia mesmo do término do Império Babilônico, como terceiro dominador do reino, predizendo a vitória dos medos e persas sobre os babilônios (Dn.5), fez com que se tivesse uma situação inusitada para os padrões não só da época mas da história política, qual seja, a manutenção dos judeus neste corpo administrativo, mesmo tendo havido a mudança de império.

- É neste sentido, aliás, que devemos interpretar o texto de Et.2:5,6. Numa leitura apressada, alguém pode achar que Mardoqueu teria sido um dos transportados para a Babilônia, a exemplo de Daniel e seus amigos. Entretanto, não é isto que diz o texto.

- O texto, que, inclusive, dá a genealogia de Mardoqueu, mostra que este funcionário de Assuero pertencia a uma família que, desde o início do cativeiro, fora posto para atuar no palácio real. Quem foi levado cativo para Babilônia foi Quis, um homem benjamita, que devia ser um dos “nobres” mencionados em Dn.1:3, e que teve como filho a Simei e, Simei, por sua vez, teve como filho a Jair que viria a ser o pai de Mardoqueu. Tratava-se, portanto, de uma descendência que já há quatro gerações servia junto aos reis, seja de Babilônia, seja da Pérsia.

- Esta posição de judeus junto aos imperadores mundiais é uma eloquente demonstração da ação da Divina Providência, pois se tratava de um fator que permitia que o povo judeu tivesse ciência das decisões daqueles que governavam sobre eles, a fim de que não fossem tomados de surpresa e que pudessem, mesmo, defender os interesses da nação que, naquela altura, estavam não só relacionados a sua vida em Canaã, para onde, aliás, haviam retornado uma pequena parte da população judaica, mas também, e o que era mais importante, à preservação da identidade judaica e da condição de Israel como sendo o povo que deveria adorar ao Senhor e cumprir a lei.

- Esta ação divina para preservar a identidade do povo judeu é uma constante em toda a história, até os nossos dias, pois, mesmo no período da chamada “segunda diáspora”, que é a dispersão dos judeus após a destruição do Segundo Templo em 70 e, depois, a própria expulsão dos judeus de Canaã em 135, mesmo tendo eles rejeitado a Cristo e sofrido, a pedido, aliás (Cf. Mt.27:25), por causa desta rejeição, o Senhor nunca permitiu a destruição dos israelitas nem tampouco que perdessem a sua identidade, como “propriedade peculiar de Deus dentre todos os povos”, como “reino sacerdotal e povo santo” (Ex.19:5,6).

- O nome de Mardoqueu também denuncia ser ele desta geração de judeus que serviam no palácio real. Seu nome significa “pequeno Marduque”, ou seja, trata-se de um nome de exaltação a uma divindade babilônia, e, desde o início, os judeus tinham o seu nome substituído por outro, quase sempre vinculado a alguma das divindades dos povos dominadores.

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 COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

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