Lição 4 - Como se conduzir na caminhada I

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA - o caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu

COMENTARISTA: Osiel Gomes da Silva

COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco

LIÇÃO Nº 4 – COMO SE CONDUZIR NA CAMINHADA

A caminhada do cristão tem de seguir os ditames divinos.

INTRODUÇÃO

- Na continuidade do estudo da vida cristã como “o Caminho”, veremos hoje como devemos nos conduzir na caminhada.

- A caminhada do cristão tem de seguir os ditames divinos.

I – ROMPENDO EM FÉ

- Temos visto que a vida cristã é uma “caminhada”, uma “peregrinação”, “um caminho”, que tem um ponto de partida, que é a entrada pela porta estreita (Mt.7:13) e um ponto de chegada, que, como vimos na lição anterior, é o céu (Fp.3:20,21).

- Entre o ponto de partida e o ponto de chegada há o “caminho”, que Nosso Senhor e Salvador disse ser “caminho apertado” (Mt.7:14) e no qual não podemos nos desviar nem para a direita nem para a esquerda (Dt.28:14; Js.1:7; 23:6; II Rs.22:2; II Cr.34:2; Pv.4:27; Is.30:21).

- Como diz o profeta Isaías, o caminho já está posto e devemos andar nele (Is. 30:21) e, bem por isto, muito feliz foi a utilização do verbo “conduzir-se” no título da lição, porque, na verdade, não se trilha neste caminho segundo a própria vontade, mas se é conduzido pelo Espírito Santo, ou seja, fazemos voluntariamente aquilo que nos é orientado pelo Consolador e, deste modo, guiado pelo conselho do Senhor, recebidos seremos em glória (Sl.73:24).

- O ponto de partida é a entrada pela porta estreita e somente nela entramos quando cremos em Jesus como único e suficiente Senhor e Salvador de nossas vidas. Ao crermos em Cristo, confessando e nos arrependendo dos nossos pecados, são eles perdoados e somos justificados pela fé, entrando nesta graça (Rm.5:1,2).

- Aqui já vemos esta sinergia entre a vontade humana e a vontade divina, que caracteriza a salvação. Voluntariamente, cremos na pregação do Evangelho e invocamos o nome do Senhor e, como resultado disto, o Senhor, e só Ele o pode fazer, nos perdoa e nos faz adentrar pela porta estreita.

- Não há como cada um de nós, por nossas próprias forças, entrarmos na graça. Necessário se fez que Cristo viesse ao mundo e morresse por nós, pois Ele é a porta (Jo.10:9), como também se faz necessário que a fé seja ativada em nós pela pregação do Evangelho (Rm.10:17).

- “…Fé, estritamente falando, é divina, sobrenatural. É atributo de Deus. É força vital divina, criativa, fé sobrenatural. Baseia-se na Palavra de Deus (Rm.10:17). Tem assento no coração (Rm.10:10; Mc.11:23). Crer é humano, natural. É usar a força da vontade para aceitar algo. É o chamado ‘pensamento positivo’. É uma força, mas na esfera do natural. É a chamada fé natural, fé intelectual, fé teórica. Ela pode levar o homem a reconhecer, como verídicos, fatos do Evangelho, mas não redunda em conversão. O pecador pode saber que Cristo é divino e, mesmo assim, rejeitá-l’O como Salvador. Já a fé do coração leva à entrega a Ele (Jo.1:12). A fé é realista; a crença humana é imaginária. Milhares de pessoas tem Jesus na cabeça, mas não no coração, pelo que não são salvas.…” (SILVA, Antonio Gilberto da. Um estudo da doutrina da fé. In: Bíblia com comentários de Antonio Gilberto, p.2298).

- Na alegoria de John Bunyan, Cristão teve de ir até a porta estreita, que lhe foi mostrada pela pregação de Evangelista, demonstrando toda a sua disposição em ir até lá (tanto que teve de superar o Pântano da Desconfiança), mas não iniciaria sua jornada se por lá não entrasse. É a boa vontade divina quem nos permite iniciar tal jornada (aliás, é precisamente este o nome da personagem quem abre a porta para Cristão).

- Já vemos que não há outro modo de iniciarmos o caminho da salvação a não ser pela entrada da porta estreita e isto não se faz senão pela fé em Cristo Jesus. Por isso, Pedro pôde dizer ao Sinédrio: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At.4:12).

- Sem fé impossível agradar a Deus (Hb.11:6). Como disse o apóstolo Paulo ao carcereiro de Filipos, somos salvos quando cremos no Senhor Jesus Cristo (At.16:31).

- Ter fé em Jesus e invocar o Seu nome é a primeira atitude que devemos ter na caminhada. Esta fé, entretanto, não é episódica, nem momentânea.

- A Palavra de Deus é uma semente incorruptível, que, recebida, germina e, como o Senhor nos mostra na parábola do semeador, precisa crescer e dar fruto (Mt.13:3-9; Mc.4:3-8; Lc.8:5-8).

- A fé, portanto, deve ser constante e presente em toda a jornada e, mais do que isto, deve ser sempre crescente, daí porque Jesus a comparar a semente de mostarda (Lc.17:6), que sendo a mais pequenina das sementes, gera a maior das hortaliças (Mc.4:31,32).

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