Lição 13 - A decisão crucial do discípulo: ouvir e praticar IV

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ASSEMBLEIA DE DEUS - CAMPINA GRANDE/PB

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017

Jovens:o SERMÃO DO MONTE: A justiça sob a ótica de Deus

COMENTARISTA: CÉSAR MOISÉS CARVALHO

COMENTARISTA: PROF. FRANCISCO DE ASSIS BARBOSA

LIÇÃO Nº 13 – A DECISÃO CRUCIAL DO DISCÍPULO: OUVIR E PRATICAR

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COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

O Mestre finaliza o Sermão do Monte chamando-nos a todos a que tomemos uma decisão séria diante do que ouvimos (Mt 7.24-27). Tal postura se contrasta com a dos mestres religiosos de Israel, posto que eles mesmos não cumpriam as lições transmitidas em seus ensinamentos (Mt 23.1-38). Agindo dessa forma, Jesus evidencia claramente que não tem interesse algum em fundar uma escola de interpretação, tornar-se tema de debate ou mesmo um rabino popular por suas diferentes leituras da Lei. Seu objetivo é fazer com que as pessoas conheçam e vivam a verdade que pode salvá-las em tempos de aflição (Jo 6.60-69; 10.10). Finalmente, os últimos dois versículos do capítulo sete são da pena de Mateus que observa e assinala a reação do povo diante de tudo o que acabara de ouvir (vv.28,29). [Comentário: O texto de Mateus 7.24-29 aparece como a conclusão do sermão do monte. A solidez espiritual do crente é comparada por Jesus àquele que ouve a Palavra de Deus e pratica, é como o homem sábio que edificou a casa (sua vida e suas atividades) sobre a rocha (Cristo), resistindo assim a ação devastadora do tempo e da eternidade, as provações, tentações e o julgamento. Aquele que escuta a Palavra de Jesus e não a pratica é como um insensato que constrói a casa da sua vida sobre os alicerces humanos do dinheiro, da cultura, dos títulos, da fama, da popularidade os quais como a areia não resistem à ação demolidora do juízo final. Mateus escreveu aos judeus que viviam em Israel, daí o relato da forma de construção bate com a maneira de se construir no Israel daquela época. Que tipo de construção é a sua? Que tipo de atitude você tem tido ao construir sua vida?] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

I. O HOMEM PRUDENTE QUE CONSTRUIU SUA VIDA EM UM TERRENO SEGURO

1. A imprescindibilidade da obediência no Antigo Testamento. Diferente das divindades pagãs das nações ao redor da Terra Prometida, o Deus de Israel nunca exigiu coisa alguma de seu povo que não a obediência (1Sm 15.22). Através de Jeremias, Deus revela que até mesmo os rituais veterotestamentários nunca foram sua preocupação, e sim a obediência (Jr 7.21-26). [Comentário: Obediência é um substantivo que define a ação de quem obedece, de quem é dócil ou submisso. Uma pessoa que segue, cumpre ou cede às vontades ou ordens de alguém. Quando olhamos para o texto de Mateus 7, notamos as palavras de Jesus quando disse que um homem praticava sua palavra (v.24) e outro “não as pratica” (v.26). É perceptível a presença da obediência na vida de um homem e a ausência na vida do outro homem. O aspecto que diferenciava estes dois homens em suas casas era a obediência a Deus. Como nossa casa é conhecida no mundo espiritual? Uma casa onde se fundamenta na obediência ou na desobediência? Porque Deus ama a Glória do Seu próprio nome, Ele também tem prazer naqueles que esperam em Seu amor e naqueles que expressam suas esperanças em oração. Quando você espera em Deus, você o glorifica como a fonte de uma alegria profunda e infinitamente duradoura. Quando o justo ora, ele simplesmente dá expressão à esperança gloriosa de Deus. A obediência a Deus faz Sua esperança gloriosa ser visível e prova que ela é real em nossas vidas. Esta passagem de Jeremias é semelhante à 1ª Samuel 15.22: “Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR?”. Claramente a reposta é NÃO. O Senhor se deleita muito mais em obediência do que em performances de cultos de adoração sem a mesma.]

2. A relação entre obediência e bênção no Antigo Testamento. A despeito de o pensamento corrente afirmar que havia uma conexão automática e mecânica entre obediência e bênção no Antigo Testamento, uma leitura mais atenta dos textos demonstra que o próprio ato de obedecer já era algo abençoador (Lv 26.1-13; Dt 28.1-14). Isso porque havia regras quanto ao cuidado com a terra, consigo e no relacionamento interpessoal, só para citar algumas, e em sua observância residia a “bênção” pessoal e comunitária (Lv 25). [Comentário: Note o seguinte, a obediência que Ele ama é a obediência da fé, e fé significa depositar nossas esperanças nas misericórdias de Deus. E misericórdia significa que a nossa obediência não precisa ser perfeita, mas deve ser penitente. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (1Jo 1.9). Porque desta observação? A leitura do subtópico pode levar-nos a entender que se requer do crente uma obediência perfeita, e isso é impossível para nós. Tudo o que Deus nos ordena é para o nosso próprio bem. Quando Deus se deleita em nossa obediência, Ele se deleita em nossa alegria profunda e duradoura. Deuteronômio 10.12-13 diz, “Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR teu Deus pede de ti, senão que temas o SENHOR teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma,que guardes os mandamentos do SENHOR, e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?”]

3. A escolha sensata. Tendo em mente esse aspecto da Antiga Aliança, é importante entender que o Mestre chega ao fim de seu sermão apelando não para uma memorização irrefletida do que Ele dissera acerca da justiça do Reino, mas à prática de tal justiça, pois em tal ação há segurança existencial (v.24). O Mestre não disse que se o discípulo atentasse para o seu ensinamento não teria problemas, justamente o contrário, Ele sinalizou o imprescindível fato de que aquele que o colocasse em prática podia ser comparado ao homem prudente que construiu sua casa sobre um fundamento seguro. A metáfora utilizada por Jesus, isto é, a construção comparada à vida, e as intempéries exemplificadas na “chuva”, “rios” e “ventos”, significando os problemas e dificuldades comuns a todos, demonstra que a observância da justiça do Reino é, tal como na Antiga Aliança, para o nosso próprio bem (v.25). [Comentário: Deus se compraz na obediência é uma boa notícia porque Seus mandamentos não são tão difíceis. Obedecê-los é tão difícil quanto acalentar Sua glória e acreditar em Suas promessas. Deuteronômio 30.11 diz: “Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti.” E 1 João 5.3 diz, “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.” Devemos entender que não há concessão para que façamos qualquer coisa que não seja para glória de Deus. Tudo que eu fizer, até comer e beber, devem ser para glória Dele. Esta é a diferença entre a religião e aquele que recebeu a vida de cristo, que é habitação de Deus – e no seu templo tudo diz glória – então todo o nosso procedimento deve apontar para a glória de Deus. Ouvir e praticar é a escolha sensata. Obediência não é um dom. Obediência é prática. Obedecer não é proposta, é mandamento, e quem está cheio de Cristo está cheio de obediência. Jesus em tudo era submisso aos seus pais terrenos e a seu Pai celestial.]

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Fonte: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2017/06/jovens-licao-13-decisao-crucial-do.html Acesso em 24 jun. 2017.