Lição 2 - A natureza dos anjos - a beleza do mundo espiritual IV

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ASSEMBLEIA DE DEUS - IBOTIRAMA/BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2019

Adultos - BATALHA ESPIRITUAL - O povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal

COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA

COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES

LIÇÃO Nº 2 – A NATUREZA DOS ANJOS - A BELEZA DO MUNDO ESPIRITUAL

- INTRODUÇÃO

- Os anjos são seres celestiais a serviço de Deus para auxiliar o povo de Deus em toda a sua história.Contudo, a Bíblia mostra que os anjos não são mitos nem lendas, mas seres espirituais que atuam na vida dos que se entregam a Cristo e o tem como Senhor de suas vidas.

I – TEXTO BÍBLICO

(Lucas 1.26-35)

V, 26 - E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,

V, 27 - a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.

V, 28 - E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.

V, 29 - E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta.

V, 30 - Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus,

V, 31 - E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o V, nome de Jesus.

V, 32 - Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai,

V, 33 - e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim.

V, 34 - E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, visto que não conheço varão?

V, 35 - E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.

II - DEFINIÇÃO, CARACTERÍSTICAS E NATUREZA DOS ANJOS

(Ne 9:6; Hb 1:7,14; Lc 9:26).

1 -Definição

- O termo, “anjo” da língua portuguesa tem origem na palavra latina “angelu”, que por sua vez se deriva do termo grego. A Angelologia não se constitui no enfoque primário das Escrituras. Daí o fato de haver não poucas divergências quanto á definição doas Anjos, seu caráter e obras. Os aparecimentos angelicais, em sua maioria, não são provocados nem preditos. E, mesmo nessas manifestações fugazes, há ênfase em Deus (ou Cristo), confirmando verdades, e não produzindo-as por si mesmas.

- Angelologia do grego (angelos, mensageiro, enviado; estudo,tratado), é o tratado acerca dos anjos. Anjo, em Hebraico “Malakh” que quer dizer: “mensageiro”, aparece no Novo Testamento sob a palavra “aggeloi” somente para indicar seres celestiais, com exceção de Lucas 7:24; 9:52 e, talvez, Apocalípse 1:20. Depreende-se então que o termo não encerra, em si, a natureza, mas o ofício. Mas, tanto no grego quanto no hebraico, esta palavra pode ser usada também para referir-se aos mensageiros humanos. Na Vulgata, a fim de se fazer tal distinção, ocorrem os termos “angelus e nuntio”, respectivamente para seres celestiais e humanos.

• Cristo comprovou a existência dos anjos ( Jo.1:51 ).

• O Apóstolo Paulo também testemunhou ( Gl.1:8 ).

• O próprio Satanás falou dos anjos (Mat.4:6 ).

• O Apóstolo João falou mais de 60 vezes no livro de Apc. (Ap 1:1 ).

Anjos, então, foram comprovados pelos escritores da Bíblia e pelo próprio Jesus Cristo, como sendo reais. Apesar de toda confusão de todos os tempos, não podemos negligenciar esta grande doutrina – Angelologia.

2 - Características e Natureza Moral dos Anjos

a) Criaturas

- Os anjos não existem desde a eternidade (Ne 9:6; Sl 148:2,5; Cl 1:16), eles foram criados, conforme as passagens bíblicas afirmam. Não se sabe a época em que foram criados por não ter na bíblia nenhuma alusão, mas se crer que á sua criação está ligada a criação dos céus (Gn 1:1), provavelmente antes da criação da terra (Jó 38:4-7), ao contrário do homem, foram feitos do pó da terra pelo poder de Deus (Gn 2:7).

b) Espíritos

- Embora muitas vezes os anjos se revelaram em forma corpórea (Gn 18:19; Jz 2:1; 6:11-24; Mt 1:20; Lc 1:26; Jo 20:12; Hb 13:2), eles são descritos como espíritos, sem corpo físico (Gn 6:2; Sl 104:4; Hb 1:7,14; Ef 6:12).

c) Imortais

- Ou seja, incapazes de morrer. Os anjos não são eternos quanto ao seu princípio (pois um dia foram criados), embora jamais deixem de existir, isto é, nunca morrerão (Lc 20:35,36).

d) Poderosos

- A eles foi-lhes delegado poder (II Ts 1:7,8), incluindo o poder sobre-humano (Sl 103:20). Eles não são onipotentes, mas apresentam forças superiores ás dos homens (Dn 9:21; Mt 25:53; 28:2; At 5:19; 12:7,23).

e) Inteligentes

- São dotados de uma superior Inteligência e sabedoria, mas não são oniscientes (II Sm 14:17,20). Isso referi-se à capacidade de conceituar, discernir e idealizar algo. Todavia, em sua sabedoria há limitações, pois não sabem o dia da volta de Cristo (Mt 24:36), nem em plena magnitude da salvação dos homens (I Pe 1:12). Pode-se afirmar também que, como ocorre aos seres humanos, à mente angelical tem sido depositadas informações pelas constantes observações e experiências ao longo da sua existência.

f) Gloriosos

- Conforme Lucas 9:26, os anjos são seres dotados de dignidade e glória sobre humanas.

g) Numerosos

- Segundo as escrituras, há uma quantidade imensa; o número é astronômico (Dn 7:10; Mt 26: 53; Hb 12:22). Nesta acepção, o criador é chamado de “Senhor dos Exércitos” (Yahveh-Shabaoth).

h) Assexuados

- Ou seja, não são masculinos nem femininos. Na bíblia são descritos como varões, mas não podem propagar sua espécie. Assim, a quantidade de anjos atualmente é a mesma desde a criação (Lc 20:34,35).

I) Dotados de Livre Arbítrio

- No caso aqui, o livre arbítrio é a faculdade de escolher entre o bem e o mal, caracterizando o seu possuidor de criatura racional e moralmente livre. Desta forma, os anjos podem escolher o bem ou o mal, visto que alguns se tornaram pecaminosos em seu caráter por uma má decisão voluntária (II Pe 2:4).

j) Santos

- Este aspecto angelical envolve tanto o caráter quanto o serviço. Por assumirem posições de contato direto com Deus, denota-se um estado de santidade e reverência à Deus e seus propósitos (Is 6:2,3; 89:7; Jud 6; Ap 14:10).

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