Adultos

Lição 7 - Perdoamos porque fomos perdoados V

p>SUPERINTENDENCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM PERNAMBUCO

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2018

Adultos - AS PARÁBOLAS DE JESUS: As verdades e princípios divinos para uma vida abundante

COMENTARISTA: WAGNER TADEU DOS SANTOS GABY

COMENTÁRIO: SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM PERNAMBUCO

 

LIÇÃO Nº 7 – PERDOAMOS PORQUE FOMOS PERDOADOS

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INTRODUÇÃO

Respondendo um questionamento de um dos discípulos sobre o perdão, Jesus contou a parábola denominada de “credor incompassivo”, cujo ensinamento principal foi de que assim como Deus perdoa as nossas iniquidades, de forma semelhante devemos exercer misericórdia de forma ilimitada para com aqueles que pecam contra nós.

I – INFORMAÇÕES A RESPEITO DESTA PARÁBOLA

1.1 Curiosidades. Esta parábola destaca-se entre as demais pelas seguintes características: (a) ela só é encontrada no Evangelho de Mateus (Mt 18.23-35); (b) está entre as classificadas “parábolas do Reino” (Mt 18.23); e, (c) é uma das poucas parábolas que trata acerca do perdão (Mt 18.35), a outra está em Lucas 7.41,42.

1.2 Pano de fundo. O pano de fundo que levou Jesus a contar esta parábola, foi para responder uma pergunta do apóstolo Pedro. Ele queria saber quantas vezes tinha que perdoar esse irmão: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei?” (Mt 18.21-b). O Talmude judaico baseado em Amós caps 1 e 2, ensinava que não se devia perdoar ao ofensor além de três vezes (BEACON, 2008, p. 131 – acréscimo nosso). Talvez querendo mostrar-se generoso, Pedro sugeriu: “Até sete?” (Mt 18.21-c), quem sabe aproveitando uma fala de Jesus em outra ocasião, quando disse que devia se perdoar o irmão até “sete vezes no dia” (Lc 17.3,4). No entanto, a resposta de Jesus foi extremamente confrontadora a perspectiva humana sobre o perdão, mostrando que não deve haver limites para exercê-lo: “Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete” (Mt 18.22). Se sete é um número que representa completude, setenta vezes sete deve ser plenitude absoluta (BOYER, 2009, p. 383).

II – OS PERSONAGENS DA PARÁBOLA

Embora a narrativa parabólica seja fictícia os personagens são figuras presentes do cotidiano de Israel. Vejamos quais os personagens desta parábola:

2.1 O rei (Mt 18.23). Jesus iniciou esta parábola falando do primeiro personagem: “o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei […]” (Mt 18.23-a). É dito que este rei resolveu ajustar as contas com seus servos, a quem ele havia emprestado um dinheiro (Mt 18.23); que ele era generoso (Mt 18.26,33); mas, também justo (Mt 18.32-34).

2.2 Um servo (Mt 18.23,24). Quando o rei iniciou o trabalho de prestação de contas entre os seus servos “foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos” (Mt 18.24-b). Sua dívida era muito grande visto que “um talento era o valor equivalente a seis mil denários, o que equivalia a seis mil dias úteis de trabalho ou trinta anos de trabalho. Um único talento era quase a renda de uma vida inteira” (ROBERTSON, 2011, p. 209). Na parábola é dito que ele não tinha com que pagar (Mt 18.25-a). Diante disso, o rei, valendo-se da Lei de Moisés (Êx 22.3; Lv 25.39,47), ordenou que este servo e toda a sua família fossem seus servos a fim de quitar a dívida (Mt 18.25). Ao saber que ele toda a família serviriam ao rei, este servo prostrou-se diante do rei e apelou para a sua misericórdia, rogando-lhe que lhe desse mais tempo para salvar a dívida completamente (Mt 18.26). Diante do pedido do servo, o rei, movido de íntima compaixão, decidiu perdoá-lo da dívida: “Então o senhor daquele servo, movido d íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida” (Mt 18.27). Sobre este servo é dito que era apto a pedir misericórdia, mas não de exercer misericórdia (Mt 18.26,33). Por causa dessa atitude ele é chamado pelo rei de “servo malvado” (Mt 18.32-a).

2.3 O conservo (Mt 18.28). Ao sair da presença do rei com a sua dívida perdoada, o servo encontrou-se com um dos seus conservos (Mt 18.28); e, ao abordá-lo cobrou lhe os “cem dinheiros” ou “cem denários”, que este lhe devia: “e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves” (Mt 18.28-b). O denário equivalia a um dia de trabalho (Mt 20.2) (CHAMPLIN, 2004, p. 474). O conservo diante da cobrança se humilhou e rogou misericórdia para poder saldar o seu débito “[...] prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei” (Mt 18.29).

No entanto, seu pedido por generosidade foi negado, e ele foi sentenciado a prisão, até que quitasse a dívida (Mt 18.30).

Embora estivesse em seu poder perdoar o conservo, este homem o negou: “Ele, porém, não quis […]” (Mt 18.30).Vejamos abaixo as diferenças entre o servo e o conservo:

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