Lição 2 - A escolha entre a porta estreita e a porta larga IV

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ASSEMBLEIA DE DEUS EM ARACATU - BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA - o caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu

COMENTARISTA: Osiel Gomes da Silva

COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES

LIÇÃO Nº 2 – A ESCOLHA DA PORTA ESTREITA E DA PORTA LARGA

INTRODUÇÃO

- Jesus advertiu sobre as consequências de ambas escolhas: o céu para quem seguir o caminho estreito, e a perdição para os que andarem no caminho largo. Além disso, o Senhor apontou a maneira correta de se construir para a vida eterna: sobre a Rocha, que é o próprio Cristo.

I – TEXTO BÍBLICO

(Mateus 7.13,14; 3.1-10)

II - O ACESSO AOS REINOS OPOSTOS

1. As duas portas. A partir de uma linguagem que emprega diferentes metáforas com o mesmo propósito, o Senhor ilustra as duas únicas alternativas possíveis ao homem quanto à sua vida presente e futura. A passagem em apreço fala, inicialmente, de duas portas (v.13): uma estreita (ver Jo 10.9), outra larga, deixando evidente que a maioria dos homens opta pela segunda. Sob o ponto de vista da lógica, a razão é simples. É bem mais fácil entrar por uma porta ampla do que submeter-se a estreiteza de um espaço por onde é difícil passar (cf. Mt 10.24). Que o digam aqueles que já visitaram o Egito e tentaram caminhar por aquela via estreita de uma das três principais pirâmides para conhecer uma das tumbas dos faraós. Nem todos são capazes!

2. Os dois caminhos. Outra metáfora aponta para dois caminhos com as mesmas características (vv.13,14): um espaçoso, outro apertado. A ênfase, aqui, é para os poucos que conseguem entrar e prosseguir a caminhada, salientando, assim, que tomar posse do Reino de Deus implica em assumir os seus princípios e buscar vivê-los aqui na terra, compromisso que nem todos querem (Jo 6.60-69). Vale, neste caso, a mesma lógica. Quanto mais difícil o processo em busca de um objetivo, poucos são os que se propõem a persegui-lo em virtude do elevado nível de disciplina exigido. O apóstolo Paulo soube exemplificar de forma bastante lúcida essa verdade, utilizando a figura do atleta corredor, onde os profissionais desse esporte se impõem uma disciplina rigorosa para serem os mais rápidos em busca da almejada premiação (ver 1Co 9.24,25). Mas poucos chegam ao pódio por faltar-lhes disposição para obterem suficiente preparo físico.

3. Os dois alicerces. Aproxima metáfora fala de dois alicerces: um a rocha firme, outro a areia movediça (vv.24,26). Qualquer pessoa de bom senso há de convir que a firmeza e a profundidade do alicerce são fundamentais para a solidez e a grandeza da construção. Só os insensatos, como definiu Jesus, seriam capazes de edificar sem levar em consideração a qualidade do terreno e dos fundamentos da obra. As três metáforas, portanto, indicam o tipo de atitude que as pessoas assumem diante do Reino de Deus e os seus consequentes resultados. Deixam, também, claro que não existe uma terceira via pela qual possamos encontrar um meio-termo que satisfaça as nossas necessidades espirituais. O Reino de Deus nos impõe de forma radical a decisão de aceitá-lo ou rejeitá-lo. Aquele que preferir a última opção, só lhe restará o reino das trevas.

OBS: ARGUMRNTO BÍBLICO-TEOLÓGICO - “Os dois caminhos: o largo e o estreito (Mt 7.13,14). O caminho da morte e o da vida aparecem no Antigo Testamento, na literatura intertestamental, nos escritos de Qumran e na literatura cristã primitiva […]. Na literatura de Qumran os dois caminhos são expostos como o ‘caminho da luz’ e o ‘caminho das trevas’. Jesus, de forma típica, apresenta as opções diante da audiência em paralelismo antitético: uma porta para a vida ou uma porta para a morte. A maioria das pessoas toma o caminho fácil, o qual é desastroso. A porta para a vida é difícil e restritiva; os verdadeiros discípulos são minoria. Dado o contexto de Mateus, a dificuldade da porta estreita é o caminho da justiça, na qual Jesus há pouco instruiu as pessoas” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento: Mateus-Atos. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 61).

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS