Lição 6 - Igreja: Organismo e Organização II

Imprimir

ASSEMBLEIA DE DEUS CELEBRANDO AO REI - AMERICANA/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O CORPO DE CRISTO - origem, natureza e vocação da Igreja no mundo

COMENTARISTA: José Gonçalves

COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA

LIÇÃO Nº 6 – IGREJA: ORGANISMO E ORGANIZAÇÃO

...

COMENTÁRIO BEP – CPAD, SOBRE ATOS 6.1-7, COM ALGUNS ACRÉSCIMOS DO Pr Henrique

6.3 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO E DE SABEDORIA. Os apóstolos estipularam que os sete varões deviam apresentar evidências de terem continuado fielmente sob a influência do ESPÍRITO SANTO. Segundo parece, os apóstolos supunham que nem todos os crentes continuavam na plenitude do ESPÍRITO. Noutras palavras, aqueles que deixam de andar fielmente segundo o ESPÍRITO (Gl 5.16-25) cessarão de ser cheios do ESPÍRITO. Quanto à diferença entre conservar a plenitude e ser cheio do ESPÍRITO SANTO, notemos o seguinte: (1) Os crentes que conservam a plenitude do ESPÍRITO SANTO são caracterizados pela sua constância nessa condição (cf. At 6.5; 11.24), que os capacita a falar com inspiração profética ou a ministrar no poder do ESPÍRITO SANTO segundo o seu querer (FALAM EM LÍNGUAS DIARIAMENTE). (2) A expressão cheios do ESPÍRITO SANTO é usada:

(a) para indicar o recebimento do batismo no ESPÍRITO SANTO(At 1.5; 2.4; 9.17; 11.16);

(b) para indicar que um crente ou crentes, em ocasiões específicas, recebeu poder para falar sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO(At 4.8; 13.9; Lc 1.41-45, 67-79 – FALAR EM LÍNGUAS CONSTANTEMENTE E ALGUM DOM DO ESPÍRITO SANTO LHES É NOTÓRIO NO DIA A DIA);

(c) para indicar um ministério profético geral sob a inspiração ou a unção do ESPÍRITO SANTO, sem especificar a duração desse ministério (At 4.31-33; 13.52; Lc 1.15). (3) Depois do recebimento inicial do batismo no ESPÍRITO, os que andam fielmente no ESPÍRITO, mortificando as obras pecaminosas do corpo (Rm 8.13,14), podem ser descritos como: cheios do ESPÍRITO SANTO, i.e., mantendo a plenitude permanente do ESPÍRITO SANTO(e.g., os sete varões, especialmente Estêvão, vv. 3,5; At 7.55; ou Barnabé, At 11.24). Além disso, aqueles que continuam na plenitude do ESPÍRITO vivem num constante enchimento do ESPÍRITO, visando a um propósito ou tarefa específica, especialmente uma capacitação divina para falar segundo o impulso do ESPÍRITO SANTO (exemplos, Profecia, Palavra de Sabedoria , Palavra de Conhecimento).

6.4 PERSEVERAREMOS NA ORAÇÃO. O batismo no ESPÍRITO SANTO, em si, não basta para uma liderança cristã eficaz. Os líderes cristãos devem dedicar-se constantemente à oração e à pregação da Palavra. O verbo traduzido perseverar (gr. proskartereo) denota uma fidelidade inabalável e sincera e a dedicação de muito tempo a um certo empreendimento. Por isso, os apóstolos tinham a convicção de que a oração e o ministério da Palavra eram a ocupação máxima dos dirigentes cristãos. Note as freqüentes referências à oração em Atos (ver At 1.14,24; 2.42; 4.24-31; 6.4,6; 9.40; 10.2,4,9,31; 11.5; 12.5; 13.3; 14.23; 16.25; 22.17; 28.8).

6.6 LHES IMPUSERAM AS MÃOS. No NT, a imposição de mãos era usada de cinco maneiras: (1) em relação a milagres de curas (28.8; Mt 9.18; Mc 5.23; 6.5);

(2) ao abençoar outras pessoas (Mt 19.13,15);

(3) em relação ao batismo no ESPÍRITO SANTO(8.17,19; 19.6);

(4) na comissão para uma obra específica (At 6.6; 13.3); e

(5) na concessão de dons espirituais através dos presbíteros (1 Tm 4.14). Como um dos meios através dos quais DEUS transmite dons e bênçãos às pessoas, a imposição de mãos veio a ser uma doutrina fundamental na igreja primitiva (Hb 6.2). Não pode ser dissociada da oração (v. 6), pois a oração indica que os dons da graça, a cura ou o batismo no ESPÍRITO SANTO procede de DEUS e não do ser humano. A separação destes sete homens importava, principalmente, duas coisas.

(1) Era um testemunho público da igreja de que esses homens tinham antecedentes de perseverança na piedade e na obediência à direção do ESPÍRITO SANTO(cf. 1 Tm 3.1-10). (2) Era um ato de separar aqueles homens à obra de DEUS e um testemunho da sua disposição em aceitar a responsabilidade da chamada divina.

Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA