ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2023
Adolescentes: : GRANDES CARTAS PARA NÓS
COMENTARISTA: RAFAEL LUZ
COMENTÁRIO: PROF.ª JACIARA DA SILVA
LIÇÃO Nº 13 – VAMOS PRATICAR A PALAVRA!
Para refletir
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as prática, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.” (Mt 7.24 - ACF).
Jesus encerra o sermão do monte com uma bela comparação, ilustrando os benefícios de obedecer às suas palavras. Não bastava “ouvir”; eles devem ser "vivenciados".
Ele compara o homem que deveria ouvi-lo e obedecê-lo a um homem que construiu sua casa sobre a rocha. A Palestina era, em grande parte, uma terra de colinas e montanhas. Como outros países dessa descrição, foi sujeito a chuvas repentinas e violentas. O Jordão, o principal rio, aumentava anualmente em grande medida e tornava-se rápido e furioso em seu curso. Os riachos que corriam entre as colinas, cujos canais poderiam ter ficado secos durante vários meses do ano, encheram-se subitamente com a chuva e desciam impetuosamente nas planícies abaixo. Tudo no caminho dessas torrentes seria varrido. Mesmo as casas erguidas ao alcance dessas inundações repentinas, e especialmente se fundadas na areia ou em qualquer base instável, não resistiriam a elas. A corrente ascendente e transbordante abalaria até os seus alicerces; a rápida torrente gradualmente lavaria sua base; iria cambalear e cair.
As rochas naquele país eram comuns e foi fácil garantir para suas casas uma base sólida. Nenhuma comparação poderia, para um judeu, ter sido mais impressionante. Assim, tempestades e tempestades de aflição e perseguição atingem a alma. De repente, quando pensamos que estamos em segurança, os céus podem ficar nublados, a tempestade pode diminuir e a calamidade pode cair sobre nós. Em um momento, a saúde, os amigos, o conforto podem desaparecer.
Quão desejável, então, ser possuidor de algo que a tempestade não pode alcançar! Tal é o interesse em Cristo, a confiança nas suas promessas, a confiança na sua proteção e a esperança do céu através do seu sangue. As calamidades terrenas não chegam a estes; e, possuidores de religião, todas as tempestades e tempestades da vida podem nos atingir inofensivamente.
Há outro ponto nesta comparação. A casa construída na areia é fustigada pelas enchentes e pelas chuvas; sua base gradualmente se desgasta; ele cai, é levado pela correnteza e é destruído. Assim cai o pecador. As enchentes estão desgastando seus alicerces arenosos; e logo uma tremenda tempestade o atingirá, e ele e suas esperanças cairão, cairão para sempre. Fora de Cristo; tendo talvez “ouvido” suas palavras desde a infância; talvez tendo-os ensinado a outros na escola dominical; tendo talvez sido o meio de lançar o alicerce sobre o qual outros construirão para o céu, ele não lançou para si mesmo nenhum alicerce, e logo uma tempestade eterna atingirá sua alma nua. Quão grande será essa tempestade!
Texto Bíblico em estudo: Tg 1. 21-25.
O prazer de ler a Bíblia
O salmista disse: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Sl 119.105). As palavras contidas na Bíblia, nos ensina, direciona, ilumina nosso entendimento.
A Palavra de Deus nos dirige em nosso trabalho e caminho, e de fato o mundo seria um lugar sombrio sem ela. O mandamento é uma lâmpada acesa com o óleo do Espírito, como uma luz para nos orientar na escolha do nosso caminho e nos passos que damos a cada instante.
A observância dos mandamentos de Deus aqui significada era a de um pecador sob uma dispensação de misericórdia, de um crente tendo parte na aliança da graça. O salmista é frequentemente afligido; mas com desejo ardente de se tornar mais santo, oferece orações diárias pela graça vivificadora. Deus tem prazer em nos ensinar para termos um viver de paz e satisfação.
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva